Quiçá as ondas do mar fossem formadas somente pela ação dos ventos.
Quiçá as árvores crescessem apenas com a energia da luz solar.
Quiçá as flores desabrochassem apenas devido a sua própria vontade.
O mundo, assim, seria um local facilmente explicado e assimilado, e cuja humanidade, isenta do influxo da criação e da evolução que, qual força gravitacional, impele-nos ao refazimento, à mudança, ao progresso, permaneceria imóvel, em silêncio.
Mas, de que valeria transitar por uma estrada sem começo ou fim, sem objetivos, sem metas ou ideais? O vazio nos esmagaria inapelavelmente.
O animal que trabalha, que produz, que deixa frutos em sua passagem pelo planeta não é o animal livre, mas sim aquele que aceita o arreio e a espora. Quão felizes somos por termos o arreio luminoso do evangelho a nos guiar na escuridão dos tempos e a espora da consciência que nos dirige ao desenvolvimento e ao progresso.
São Paulo, julho de 2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
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