sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

O verdadeiro fim do mundo

Há homens que passam pela vida e nela deixam marcas profundas, nas artes, na ciência ou na filosofia. Outros, no entanto, deixam a vida passar por eles.
Há homens que deixam este mundo nos braços da saudade, de seus amigos, parentes e admiradores. Há outros, por outro lado, cujo mundo apenas os deixa.
Entre esses últimos há os que, devido sua tristeza, pessimismo e melancolia, se comprazem em criar e difundir teorias, estudos e teses de um apocalipse, de um cataclismas, do fim do mundo, do fim dos tempos.
Mas, há de haver o escândalo.
Se profetas bradam que haverá fome, empenhamo-nos em melhor semear, cultivar e colher. Se videntes resmungam que haverá sede, inclinamo-nos a melhor cuidar e preservar nossas águas e de nossos mananciais, sempre gerando progresso e prosperidade.
Mas, não se enganem! Os trabalhadores do bem também desejam o fim do mundo.
Desejamos, de todo coração, o fim do mundo da discórdia, do mundo das guerras, do mundo do preconceito, do mundo da opressão e do mundo da indiferença. E oramos, fervorosamente, para que essa profecia, enfim, se cumpra.

São Paulo, janeiro de 2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário