A saudade que trago no peito, e que não é pequena, é apenas um pálido reflexo quando comparada com as emoções que desfrutamos no mundo maior.
Como descrever a harmonia límpida e cristalina, a beleza indescritível do amor e a inenarrável paz que nos acomete?
Aqui, ali e ao derredor flores nos emprestam suas cores e seus perfumes agraciando os merecedores de sua presença.
Quisera essas cores vívidas colorissem os rochedos e as pedras das regiões áridas. Quisera esses aromas perfumassem todos os vales de dor e sofrimento. Quisera Deus abençoasse neste momento todos aqueles que não podem vivenciar o que experimento. E eu peço isso em oração, com toda a força de meu coração.
São Paulo, janeiro de 2011
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Obra incompleta
A mão que repousa sobre a folha de papel não é a minha. A mão que sustenta a pena e escreve meus pensamentos não é a minha. Os lábios por onde escapam minhas palavras também não são meus.
No entanto, contra todas as provas, eu estou vivo. Vivo permanece o meu pensamento e vivo eu me encontro no éter. O que, infelizmente, não representa bem maior.
Sou ainda uma obra incompleta e muito há ainda por se fazer. Cedo estarei entre vós.
Minhas mãos anseiam o arado e o suor do trabalho consagrado. Voltarei à vida entre vós para modificar o quanto eu puder a paisagem ao meu redor, orando para que esta possa também transformar meu horizonte íntimo.
São Paulo, janeiro de 2011
No entanto, contra todas as provas, eu estou vivo. Vivo permanece o meu pensamento e vivo eu me encontro no éter. O que, infelizmente, não representa bem maior.
Sou ainda uma obra incompleta e muito há ainda por se fazer. Cedo estarei entre vós.
Minhas mãos anseiam o arado e o suor do trabalho consagrado. Voltarei à vida entre vós para modificar o quanto eu puder a paisagem ao meu redor, orando para que esta possa também transformar meu horizonte íntimo.
São Paulo, janeiro de 2011
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