Tome uma taça, encha-a com vinho, e pense ofertá-la a um amigo que o visite.
Quebre ambos frascos. A água e o vinho serão lançados ao chão. Suas características e qualidades permanecerão inalteradas, mas a oportunidade de saciar a sede de alguém ou de brindar a presença de um amigo ter-se-á perdido para sempre.
A água evaporará e, através de seu ciclo de vida, a um novo copo retornará, mas este será oferecido a outro que não aquele que havíamos pensado.
O espírito, assim como água, mantém inalterada suas características. Mas o corpo, perene como o copo, ao ser destruído leva consigo toda sorte de oportunidades para os quais foi preparado.
Importa então preservar o corpo, a taça, o precioso vaso de carne que permite ao espírito facear as suas oportunidades de reconciliação e redenção.
São Paulo, fevereiro de 2011
sexta-feira, 8 de abril de 2011
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