Os intempestivos e furiosos vagalhões arremetem contra o costado da embarcação.
Toneladas de água pressionam e empurram o madeirame que estala, range, deforma-se sob o impacto; mas resiste.
Do embate titânico restam apenas espumas sobre o convés. Espumas que celebram a vitória da virtude e do raciocínio sobre as forças irracionais.
No devido momento, ao sentirmo-nos confiantes, desfraldaremos novamente as velas ao vento, adquirindo a velocidade necessária para nos afastarmos da zona tormentosa.
E não olharemos para trás, porque nossos olhos não dão atenção à dificuldades superadas. Mas manteremos a superação em nossa memória, insuflando nosso ânimo contra novas e futuras adversidades a serem enfrentadas com a necessária experiência hoje adquirida.
São Paulo, novembro de 2011
sábado, 19 de novembro de 2011
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