terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Oração no lar

Acostuma teu corpo e teu espírito inclinando-os para as boas obras, afastando o mal com o bem e, fortalecendo tua morada, eleja-a objeto principal de tua atividade.
Nossa habitação deve ser o porto seguro de nossa alma. Lá devemos encontrar paz, compreensão, o apoio e o incentivo de que tanto necessitamos para seguir adiante.
Reguemos com nosso amor e com o zêlo de nossa afeição esse solo gentil que nos abriga. Deitemo-nos sobre a relva de luz que no seu jardim cresce. Alimentemo-nos de sua atmosfera salutar.
Orar com devoção e fé é dever cristão. É direito do homem comum renunciar a opressão e religar-se ao Criador.
Orar com paixão e sinceridade é expressão de humildade e respeito ante o Pai que, amoroso, devolve a luz que a ele se dirige, centuplicando bençãos e dádivas.
O lar onde se ora adquire um brilho próprio. É castelo que guarda grande tesouro. É fortaleza de coragem para quem segue as pegadas do Cristo.
A morada que se banha na influência da prece é cascata de luz, é refrigério para o sofrimento, é consolo para os que sofrem.
Fazei de teu lar um ponto de socorro, uma morada de auxílio, uma pousada de reequilíbrio. E que esse lar se una a outros constituindo vasta rede de caridade e assistência, onde as águas calmas espelhem e reflitam a luz de Deus e onde muitos se refazerão das agruras do percurso.

São Paulo, dezembro de 2003

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