A fé, sempre abençoada,
por vezes não encontra guarida
em nossa alma angustiada.
E nossa vida se torna um fardo,
um entrave, de tão pesada.
A fé é a lamparina
que ilumina a estrada.
É a sandália
que suaviza a caminhada.
É o cajado,
que no momento derraradeiro
e íngreme,
nos auxilia na escalada.
Assim, não seja tua fé
pela dor, suplantada.
Pelo fanatismo, desequilibrada.
Por dogmas, atormentada.
Seja antes tua fé,
pelo amor, raciocinada.
São Paulo, abril de 2010
domingo, 25 de abril de 2010
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