Inabalável, a areia escorre pela ampulheta.
Célere, a correnteza segue seu curso.
Imperturbável, o relógio conta os segundos.
O tempo urge.
Não demoremos na seara da imobilidade.
É hora de agir.
Os campos do Senhor encontram-se ávidos da semente.
Então, tomemos o arado e a enxada e cultivemos extensas áreas.
Colhamos lautas quantias e distribuamos os frutos à mãos cheias, granjeando amizades e simpatias,
armazenando em no silo de nossos corações as divinas e incorruptíveis bênçãos da caridade.
São Paulo, dezembro de 2008
Nenhum comentário:
Postar um comentário