quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Cruz

Em nossa infância, rodeados por nossos brinquedos e, sujeitos ao forte influxo de nossos pensamentos, nos abstraímos da realidade e nos transportamos a um mundo diverso e particular.
Anos mais tarde, ao tocar ou vislumbrarmos esses brinquedos somos tomados novamente pelas mesmas sensações.

O magnetismo de nossos pensamentos imanta esses objetos, causando esse efeito.

Assim ocorre, também, com a cruz . Basta que a tomemos em nossas mãos ou que deitemos nossos olhos sobre ela para que nossos corações sejam invadidos pela alegria das bodas de Canaã, que sintamos o orvalho do monte das oliveiras, que experimentemos o pão da comunhão com Cristo, que sejamos ofuscados pela luz da ressurreição divina.

Sinal singelo, formado por apenas duas linhas entrecortadas, a cruz, mais que um símbolo, encerra a filosofia do amor que nos transporta para Deus.

São Paulo, setembro de 2009

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