Distante do linho e do veludo, seu corpo foi acomodado junto a palha.
Seus pais não eram ricos. Não possuiam ouro, propriedades ou escravos.
Seus familiares e parentes não deixaram a ele como herança valores, castelos ou riquezas.
Ele não tinha nada.
Muitas vezes repousava seu corpo em um local que não lhe pertencia.
Ele não tinha nada. E, mesmo assim, deixou-nos o maior dos tesouros: o exemplo de uma vida vivida em meio ao amor e a caridade.
E muito rico ele poderia ter sido, pois, quanto vale fornecer pão e peixe a quem tem fome? Quanto vale restaurar a visão de quem não mais enxerga? Quanto vale recuperar os movimentos de um paralítico?
Ele poderia ter sido muito rico aos olhos dos homens, mas preferiu ser rico aos olhos de Deus.
São Paulo, setembro de 2004
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