Mãos que curam. Mãos que se envolvem de luz, de amor, de compaixão e que operam a serviço do bem. Mãos que afagam, que consolam, que apaziguam, que limpam as chagas e devolvem a vida, a esperança e a fé a quem delas se afastou.
Os que trabalham pelo próximo são os que trabalham para o Pai. Estes, por sua vez, não são os eleitos da Graça, mas sim os que galgaram todos os degraus, superaram todas as dificuldades e ultrapassaram seus limites para colocarem-se à serviço de Deus.
O ministério da cura não é uma dádiva, é antes uma conquista, e somente os que fazem por merecer o alcançam.
Todo aquele que vive e respira no bem possui a semente, a centelha do poder maior em si.
Está em tuas mãos o destino de tuas obras. Não desperdices o momento de servir, de velar e de aconselhar aqueles que cruzam teu caminho.
Veja os fluidos de luz, como pequenas auroras boreais, que fluem de tuas mãos. São formas brilhantes da energia natural, impelida e acelerada pelo poder da vontade.
Essa matéria viva restaura, purifica, acalma e transforma.
E não é preciso que sejas um mestre para bem usá-las. Lance mão da tua intuição, de teu desejo, de teu amor, sem medidas e deixe que teu coração guie tuas mãos de luz.
Trabalhe no bem. Aqueça quem tem frio com teu calor. Envolva o solitário com teu abraço. Embale, carinhosamente, o desamparado.
De que são feitos os sonhos de paz e harmonia mundiais se não dessa mesma matéria?
Não represe os bons sentimentos. Deixe esse amor fluir livremente.
As almas famintas de consolo e atenção agradecem cada gesto nesta intenção.
Que Deus, em sua infinita graça, abençoe os humildes, permitindo que sua luz os alcance onde quer eles estejam.
São Paulo, outubro de 2003
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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