Nesse mundo o rio não mais corria. Suas águas não sentiam mais necessidade de correrem para saciar a sede das plantas e dos animais.
As plantas, por sua vez, não mais cresciam, pois não sentiam mais necessidade de alimentarem
quem quer que fosse.
Os animais já haviam desistido de caçar,
e os seres humanos permaneciam prostrados,
deitados em leitos, porque haviam desistido de viver.
Quando o homem acordou desse sonho
percebeu que todas as coisas que existem no mundo
são obras exclusivas de Deus.
E mais, todas as coisas do mundo, mesmo as menores e as mais insignificantes, servem a Deus.
E o homem, então, pôde incluir-se entre essas coisas, pois somos criados por Deus e a Deus deveremos retornar.
São Paulo, novembro de 2006
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