quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
O rei dos judeus, os 3 reis e o rei dos homens
O veludo da noite de inverno rapidamente ocultava a luz do sol impedindo que aqueles três homens pudessem divisar a sua frente mais que 100 ou 200 metros, apenas uma fração do muito que já haviam percorrido.
Ainda assim foram ter com o rei e a este contaram a novidade. Observando porém, a inveja e a cobiça deste, nada mais informaram.
O rei então enviou centenas de batedores, joelhos ao chão, em busca de pistas, rastros, sinais ou pegadas que pudessem conduzi-lo ao deus menino. Estes não notavam que acima de suas cabeças, com um pequeno céu noturno, uma estrela brilhante indicava a direção correta.
Amigos, aqueles que desejam ver Jesus não podem permanecer rastejando na poeira, cobrindo-se com o pó das estradas. Devem, antes, preencherem seus corações de humildade sincera e elevarem seus olhos para o céu pois, crescer, evoluir e ascender é o dever maior de todos nós.
São Paulo, dezembro de 2009
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
A face de Deus em nós
Caminhemos na sombra de nosso Senhor. Se dele afastamo-nos, o sol abrasará nossos corpos e queimará nossa pele.
Ao lado de Deus temos seu amparo, sua proteção, seu conforto e sua inspiração. E, se não não sobrevivemos distantes de Deus é porque há muito dele em nós.
Se preenchermos uma taça com areia e outra taça idêntica com água teremos duas taças cheias mas que, em verdade, são apenas água e areia.
Como as taças, somos medidos e comparados por nosso conteúdo, a porção intangível de nosso ser, nosso espírito, criado e concebido por Deus.
Se ele criou-nos, atribuiu-nos a missão de educarmo-nos e formarmos essa essência, afim de que nos elevemos, nos aprimoremos e nos tornemos mais puros.
Aprendamos, pois, com os mestres que cedo nos ensinaram a amar a Deus sob todos os demais aspectos. Não para a glória, lisonja ou prazer de Deus mas, para que amando a Deus aprendamos amar nossa essência, a parte de Deus em nós, visto que se não nos amarmos, jamais poderemos dar-nos chance alguma de renovação e evolução.
Isso feito, os mestres nos avisam sobre o dever de amarmos a todos os demais seres, como amamos a nós mesmos.
Se amamos a Deus, nos amamos também e, desse modo, temos um padrão de comparação para o amor que emitimos para nossos iguais.
Esse dever de amor a estes irmãos não prende-se ao fato de passarmos por humilhações, amando quem não nos respeita, tolera ou aprecia. Não abrace a ignorância achando que somos os únicos a disseminar o amor em uma terra de ódio e sofrimento.
Ao atentarmos que somos criaturas iguais em criação e de igual valor frente ao Criador, não podemos amar a Deus sem amarmos suas criaturas, da mesma maneira que não podemos odiar a criatura amando seu criador.
Amemos nosso semelhante como igual que somos, já que tudo que a este desejamos será para nós igualmente revertido pois, face ao Criador, somos uma só criação.
São Paulo, janeiro de 2004
Ao lado de Deus temos seu amparo, sua proteção, seu conforto e sua inspiração. E, se não não sobrevivemos distantes de Deus é porque há muito dele em nós.
Se preenchermos uma taça com areia e outra taça idêntica com água teremos duas taças cheias mas que, em verdade, são apenas água e areia.
Como as taças, somos medidos e comparados por nosso conteúdo, a porção intangível de nosso ser, nosso espírito, criado e concebido por Deus.
Se ele criou-nos, atribuiu-nos a missão de educarmo-nos e formarmos essa essência, afim de que nos elevemos, nos aprimoremos e nos tornemos mais puros.
Aprendamos, pois, com os mestres que cedo nos ensinaram a amar a Deus sob todos os demais aspectos. Não para a glória, lisonja ou prazer de Deus mas, para que amando a Deus aprendamos amar nossa essência, a parte de Deus em nós, visto que se não nos amarmos, jamais poderemos dar-nos chance alguma de renovação e evolução.
Isso feito, os mestres nos avisam sobre o dever de amarmos a todos os demais seres, como amamos a nós mesmos.
Se amamos a Deus, nos amamos também e, desse modo, temos um padrão de comparação para o amor que emitimos para nossos iguais.
Esse dever de amor a estes irmãos não prende-se ao fato de passarmos por humilhações, amando quem não nos respeita, tolera ou aprecia. Não abrace a ignorância achando que somos os únicos a disseminar o amor em uma terra de ódio e sofrimento.
Ao atentarmos que somos criaturas iguais em criação e de igual valor frente ao Criador, não podemos amar a Deus sem amarmos suas criaturas, da mesma maneira que não podemos odiar a criatura amando seu criador.
Amemos nosso semelhante como igual que somos, já que tudo que a este desejamos será para nós igualmente revertido pois, face ao Criador, somos uma só criação.
São Paulo, janeiro de 2004
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O menino e os lobos
Um menino perseguido por lobos alcançou a margem de um rio. Na margem oposta avistou um pescador e pediu-lhe auxílio. O pescador respondeu:
-"Atravesse o rio e venha para este lado onde as feras não podem alcançá-lo"
- "Não posso" - respondeu o menino - "se me molhar logo adoeço".
- "Envio-te, então, meu cavalo" - prosseguiu o pescador - "tu montas nele vem em segurança para esta margem".
- "Não posso" -esquivou-se o menino - "como tu podes perceber, eu tenho medo de animais. Além do mais, quem me garante que teu cavalo não me atirará às águas geladas?"
- "Então eu irei até aí" - assegurou o pescador - "tu montas em minhas costas e eu o conduzirei até aqui".
-"Não posso" - afirmou mais uma vez o menino - "Não o conheço. E se você me raptar?"
Deus ajuda à todos, mas através dos outros.
Não espere que o próprio Deus venha retirá-lo de suas aflições, de seus sofrimentos.
Não espere que o auxílio vos chegue conforme vossa conveniência ou vosso desejo.
Deus, que tudo sabe e tudo vê, promove o auxílio necessário conforme teu merecimento.
São Paulo, novembro de 2004
-"Atravesse o rio e venha para este lado onde as feras não podem alcançá-lo"
- "Não posso" - respondeu o menino - "se me molhar logo adoeço".
- "Envio-te, então, meu cavalo" - prosseguiu o pescador - "tu montas nele vem em segurança para esta margem".
- "Não posso" -esquivou-se o menino - "como tu podes perceber, eu tenho medo de animais. Além do mais, quem me garante que teu cavalo não me atirará às águas geladas?"
- "Então eu irei até aí" - assegurou o pescador - "tu montas em minhas costas e eu o conduzirei até aqui".
-"Não posso" - afirmou mais uma vez o menino - "Não o conheço. E se você me raptar?"
Deus ajuda à todos, mas através dos outros.
Não espere que o próprio Deus venha retirá-lo de suas aflições, de seus sofrimentos.
Não espere que o auxílio vos chegue conforme vossa conveniência ou vosso desejo.
Deus, que tudo sabe e tudo vê, promove o auxílio necessário conforme teu merecimento.
São Paulo, novembro de 2004
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Questão de fé
Diante de nós uma multidão de anjos.
Em nossa retaguarda milhares de outros seres que, como nós, palmilham essa estrada em busca de paz e harmonia.
À frente de todos segue, inabalável, o estandarte do Cristo cuja luz afasta a escuridão e cujos louros são testemunhas da vitória dos homens sobre suas próprias viciações.
A cada aclive um esforço maior nos é solicitado para que superemos o obstáculo. Porém, logo em seguida, recebemos as recompensas do entendimento na forma de suave declive.
Assim se descortina a estrada de nossa vida, serpenteando as colinas e os vales dos campos do Senhor.
Para muitos é uma estrada de sofrimento e dor. Para outros é um caminho de oportunidade e esperança.
É uma questão de fé.
São Paulo, novembro de 2009
Em nossa retaguarda milhares de outros seres que, como nós, palmilham essa estrada em busca de paz e harmonia.
À frente de todos segue, inabalável, o estandarte do Cristo cuja luz afasta a escuridão e cujos louros são testemunhas da vitória dos homens sobre suas próprias viciações.
A cada aclive um esforço maior nos é solicitado para que superemos o obstáculo. Porém, logo em seguida, recebemos as recompensas do entendimento na forma de suave declive.
Assim se descortina a estrada de nossa vida, serpenteando as colinas e os vales dos campos do Senhor.
Para muitos é uma estrada de sofrimento e dor. Para outros é um caminho de oportunidade e esperança.
É uma questão de fé.
São Paulo, novembro de 2009
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Os campos do Senhor
Até onde os olhos alcançam vêem-se os verdes campos do Senhor, onde sempre é primavera.
As flores e os frutos espalham suas sementes ao sabor dos ventos e não há um só centímetro de terra que não as abrigue.
Quando as sementes caem na boa terra logo germinam, crescem e multiplicam a boa nova.
Quando as sementes caem em solo seco e árido elas descansam silenciosas, mas não perdem sua fé.
O mundo de Deus é um lugar em constante transformação. Não há pedaço de terra que seja indefinidamente árido. Não há coração que seja indefinidamente duro.
Haverá um dia em que os campos do Senhor estarão cobertos por flores.
E haverá júbilo entre os homens, assim como haverá júbilo nos céus.
São Paulo, dezembro de 2004
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Desapego
O tempo trama contra nós. Quanto mais nos demoramos e nos retemos na teimosia e na revolta contra as situações cuidadosamente preparadas para nosso experimento e despertar, mais difícil torna-se a escalada necessária para o nosso conhecimento interior.
Nos detemos nos vícios, nos amarramos a prazeres efêmeros, nos prendemos a objetos e pertences que, ao final, não mais a nós pertencerão.
Saibamos enxergar através da bruma da ilusão. Saibamos escolher entre o trigo e o joio que, se nascem próximos, possuem qualidades distintas.
Aprendamos viver pelo o mundo o que ele nos representa: apenas mais uma morada para nosso espírito.
À carne o que a ela pertença. Ao espírito o alimento da alma, a palavra benfazeja, a necessária instrução.
O desapego é lição que se aprende pouco a pouco, passo a passo, lentamente. É exercício contínuo, é a satisfação do desejo, do instinto, através da lógica e da razão.
Perceba que em poucos segundos muito pode ser feito. Observe que cada segundo empregado na renovação e remoção de velhas rusgas do passado representa imensurável período de paz e harmonia no plano original.
E não basta apenas ler e conhecer. O conhecimento sem prática é letra morta, é remédio confinado em frasco hermético, é nuvem de chuva que não precipita.
O conhecimento deve inspirar o corpo na transposição das dificuldades do trabalho louvável, no exercício da tarefa a qual fomos conduzidos.
O conhecimento exteriorizado torna-se marca indelével em nosso espírito e, como tal, não se apaga com o tempo.
São Paulo, dezembro de 2003
Nos detemos nos vícios, nos amarramos a prazeres efêmeros, nos prendemos a objetos e pertences que, ao final, não mais a nós pertencerão.
Saibamos enxergar através da bruma da ilusão. Saibamos escolher entre o trigo e o joio que, se nascem próximos, possuem qualidades distintas.
Aprendamos viver pelo o mundo o que ele nos representa: apenas mais uma morada para nosso espírito.
À carne o que a ela pertença. Ao espírito o alimento da alma, a palavra benfazeja, a necessária instrução.
O desapego é lição que se aprende pouco a pouco, passo a passo, lentamente. É exercício contínuo, é a satisfação do desejo, do instinto, através da lógica e da razão.
Perceba que em poucos segundos muito pode ser feito. Observe que cada segundo empregado na renovação e remoção de velhas rusgas do passado representa imensurável período de paz e harmonia no plano original.
E não basta apenas ler e conhecer. O conhecimento sem prática é letra morta, é remédio confinado em frasco hermético, é nuvem de chuva que não precipita.
O conhecimento deve inspirar o corpo na transposição das dificuldades do trabalho louvável, no exercício da tarefa a qual fomos conduzidos.
O conhecimento exteriorizado torna-se marca indelével em nosso espírito e, como tal, não se apaga com o tempo.
São Paulo, dezembro de 2003
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Candeia
Quando as nuvens negras, que divisamos no horizonte, ameaçam cobrir o céu sobre nossas cabeças chega o momento em que cresce a responsabilidade daqueles que mantém viva a chama do amor do Cristo em nosso palaneta.
E não basta apenas elevar esta chama até um ponto mais alto (1). É necessário alimentá-la para que o seu brilho possa ser visto e admirado por muitos, por todos aqueles que carecm de compaixão, por todos os necessitados.
Mas não devemos temer a tarefa. Que importa se a mão é pequena ou coração miúdo? Se somos todos deuses e não sabemos (2), já é tempo de refletirmos que quando empenhamos nosso coração e nossos braços em um trabalho de amor e caridade nada pode nos impedir.
São Paulo, novembro de 2004
(1) Lucas 11:33 e Mateus 5:15
(2) João 10:34 e Salmos 82:6
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Múltiplas visões do livro
Reunião de diversos manuscritos, pergaminhos, estórias e elementos da tradição oral, compôs-se um elaborado tomo.
Nas passagens onde nossa curiosidade, intuitivamente, mais se detém encontram-se as mais refinadas lições e os mais elevados ensinamentos.
Mais que a narrativa da vida de nosso mestre, mais que uma descrição de acontecimentos, é um livro inspirado que contém não o verbo de Deus, mas seu mais elevado significado.
De requintada elaboração, seus textos permitem múltiplas leituras e releituras de um mesmo capítulo, versículo, parábola ou profecia.
É como se muitos vissem a mesma imagem sob diversos pontos de observação. Os que vêem sob o sol notam seus reflexos dourados. Por outro lado, os que vêem a imagem sob a lua reterão em suas mentes a delicada luz prateada que o envolve.
Ocorrem, também, inúmeras reflexões sobre o que se vê, vez que isto depende, também, da boa vontade e da capacidade de quem dispõe-se a realizá-las. As interpretações, igualmente, modificam-se com a maturidade emocional e cronológica de quem as realiza.
Tal é a beleza de suas palavras e conteúdo que a todos toca, não importando de que maneira isso venha ocorrer. Certo é que, ante elas, ninguém permanece indiferente.
Mesmo os que recusam ouvir e rejeitam suas ideias, no íntimo, absorvem pequenas porções de seus conceitos, que vão somando-se, uma às outras, a cada breve contato com o livro.
Em momento propício essas noções fragmentadas subitamente aglutinam-se em ocasião de catarse e arrebatamento, que surpreende por revelar-se como uma nova concepção de velhas ideias adormecidas.
Em nosso caminhar, de idas e vindas, acumulamos inúmeros fragmentos em nossa memória infinita. Se não necessitamos do gesto violento, impulsivo, da catarse, vemos surgir na superfície de nossa mente pequenas porções que vagueiam ao sabor das ondas sopradas pelo momento.
São diminutos pedacinhos coloridos que flutuam na espuma de nossa atmosfera pessoal e que, como crianças, os reunimos em um caleidoscópio capaz de projetar luminosas imagens.
Assim, provamos de muitos e de novos ensinamentos, relacionando-os e entrecruzando-os com os já conhecidos.
Notável ver caber tanta beleza e perfeição em apenas um livro. Ver tanta paz nos olhos que se deitam em suas palavras, buscando lá encontrar o propósito de vida que, afinal, está dentro de cada um de nós.
São Paulo, dezembro de 2003
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Oração no lar
Acostuma teu corpo e teu espírito inclinando-os para as boas obras, afastando o mal com o bem e, fortalecendo tua morada, eleja-a objeto principal de tua atividade.
Nossa habitação deve ser o porto seguro de nossa alma. Lá devemos encontrar paz, compreensão, o apoio e o incentivo de que tanto necessitamos para seguir adiante.
Reguemos com nosso amor e com o zêlo de nossa afeição esse solo gentil que nos abriga. Deitemo-nos sobre a relva de luz que no seu jardim cresce. Alimentemo-nos de sua atmosfera salutar.
Orar com devoção e fé é dever cristão. É direito do homem comum renunciar a opressão e religar-se ao Criador.
Orar com paixão e sinceridade é expressão de humildade e respeito ante o Pai que, amoroso, devolve a luz que a ele se dirige, centuplicando bençãos e dádivas.
O lar onde se ora adquire um brilho próprio. É castelo que guarda grande tesouro. É fortaleza de coragem para quem segue as pegadas do Cristo.
A morada que se banha na influência da prece é cascata de luz, é refrigério para o sofrimento, é consolo para os que sofrem.
Fazei de teu lar um ponto de socorro, uma morada de auxílio, uma pousada de reequilíbrio. E que esse lar se una a outros constituindo vasta rede de caridade e assistência, onde as águas calmas espelhem e reflitam a luz de Deus e onde muitos se refazerão das agruras do percurso.
São Paulo, dezembro de 2003
Nossa habitação deve ser o porto seguro de nossa alma. Lá devemos encontrar paz, compreensão, o apoio e o incentivo de que tanto necessitamos para seguir adiante.
Reguemos com nosso amor e com o zêlo de nossa afeição esse solo gentil que nos abriga. Deitemo-nos sobre a relva de luz que no seu jardim cresce. Alimentemo-nos de sua atmosfera salutar.
Orar com devoção e fé é dever cristão. É direito do homem comum renunciar a opressão e religar-se ao Criador.
Orar com paixão e sinceridade é expressão de humildade e respeito ante o Pai que, amoroso, devolve a luz que a ele se dirige, centuplicando bençãos e dádivas.
O lar onde se ora adquire um brilho próprio. É castelo que guarda grande tesouro. É fortaleza de coragem para quem segue as pegadas do Cristo.
A morada que se banha na influência da prece é cascata de luz, é refrigério para o sofrimento, é consolo para os que sofrem.
Fazei de teu lar um ponto de socorro, uma morada de auxílio, uma pousada de reequilíbrio. E que esse lar se una a outros constituindo vasta rede de caridade e assistência, onde as águas calmas espelhem e reflitam a luz de Deus e onde muitos se refazerão das agruras do percurso.
São Paulo, dezembro de 2003
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Amor
Translúcido, gota a gota, o degelo da primavera forma filetes de água.
Para muitos é a fonte da vida.
Para outros, é a marca da pureza.
A pureza do coração se externa nos gestos, nas expressões e até mesmo em um olhar.
A pureza do coração é o selo cristão que atesta a bondade e a retidão de nossos atos para com o próximo e para conosco.
Que o brilho da pureza permaneça em nossos corações, clareando e iluminando nosso caminho rumo a evolução.
São Paulo, novembro de 2009
Para muitos é a fonte da vida.
Para outros, é a marca da pureza.
A pureza do coração se externa nos gestos, nas expressões e até mesmo em um olhar.
A pureza do coração é o selo cristão que atesta a bondade e a retidão de nossos atos para com o próximo e para conosco.
Que o brilho da pureza permaneça em nossos corações, clareando e iluminando nosso caminho rumo a evolução.
São Paulo, novembro de 2009
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Natal (2009)
Celebremos a mesa farta, a abundância, oferecendo os frutos desta mesa a todos os desafortunados das riquezas materiais.
Comemoremos o Consolador Prometido (1), assegurando que o láudano de suas palavras possa aplacar os sofrimentos dos que padecem das dores da alma.
Festejemos a presença de Deus, de Jesus e de toda Espiritualidade Superior junto a nós, orando para que essas bênçãos sejam, também, extendidas aos desencaminhados da fé, do amor e da caridade.
Honremos, sem desperdícios, sem excessos, a vinda de Jesus ao nosso mundo.
É Natal na terra dos homens. Que o Reino dos Céus esteja entre nós.
São Paulo, novembro de 2009
(1) A doutrina dos espíritos codificada por Kardec
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Liberdade
O amor de Deus corrói os grilhões,
derrete as algemas, desata as amarras
e arrebenta as correntes que oprimem
nossos corações.
Libertos do temor do abandono divino,
pesa sobre nossos ombros
a responsabilidade de empregar
esta liberdade de modo fraterno e sábio.
Saibamos nos espelhar no exemplo
dos muitos que antes de nós vieram,
nos ensinando a viver e conviver em harmonia.
Saibamos seguir os caminhos daquele
mestre que, ao deixar-se prender
ao madeiro da cruz no Gólgota,
libertou toda a humanidade.
São Paulo, janeiro de 2009
derrete as algemas, desata as amarras
e arrebenta as correntes que oprimem
nossos corações.
Libertos do temor do abandono divino,
pesa sobre nossos ombros
a responsabilidade de empregar
esta liberdade de modo fraterno e sábio.
Saibamos nos espelhar no exemplo
dos muitos que antes de nós vieram,
nos ensinando a viver e conviver em harmonia.
Saibamos seguir os caminhos daquele
mestre que, ao deixar-se prender
ao madeiro da cruz no Gólgota,
libertou toda a humanidade.
São Paulo, janeiro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Muralhas de Jericó
O homem que constrói muros e fortalezas para, separado dos demais povos, alcançar a paz é o mesmo homem que se fecha entre os portões das igrejas e os ferros das sinagogas para buscar o Pai.
Por trás das pesadas fortalezas o homem se isola e, assim, perde a chance de compreender e compartilhar o mundo com seus pares.
Aprisionado pelos limites do claustro o homem não percebe que o convite de Jesus é o convite à vida, à liberdade, ao conhecimento.
Assim como é necessário que o homem rompa as barreiras, aprecie e aprenda com outros homens, é preciso que o homem quebre os grilhões que o detém, rasgue a venda que o cega, abra seu coração para o mundo criado e habitado por Deus.
No contato com a natureza, com outros homens, outras civilizações, o homem perceberá que o reino de Deus está em toda parte. Perceberá que todo local é sagrado e digno o bastante para abrigar uma prece, uma oração.
Que se abram os caminhos do entendimento, que caiam em ruínas, como as muralhas de Jericó, os obstáculos e entraves à compreensão humana.
Somos distintos, pois distintas são as faces de Deus.
Somos únicos, pois em cada um de nós foram desenvolvidas diferentes características e habilidades, conforme o nível de evolução e merecimento individual.
Apreciemos essa mescla. Aprendamos uns com os outros.
Harmonizemo-nos, respeitemo-nos e, acima de tudo, como Jesus nos ensinou, amemo-nos uns aos outros.
São Paulo, dezembro de 2003
Por trás das pesadas fortalezas o homem se isola e, assim, perde a chance de compreender e compartilhar o mundo com seus pares.
Aprisionado pelos limites do claustro o homem não percebe que o convite de Jesus é o convite à vida, à liberdade, ao conhecimento.
Assim como é necessário que o homem rompa as barreiras, aprecie e aprenda com outros homens, é preciso que o homem quebre os grilhões que o detém, rasgue a venda que o cega, abra seu coração para o mundo criado e habitado por Deus.
No contato com a natureza, com outros homens, outras civilizações, o homem perceberá que o reino de Deus está em toda parte. Perceberá que todo local é sagrado e digno o bastante para abrigar uma prece, uma oração.
Que se abram os caminhos do entendimento, que caiam em ruínas, como as muralhas de Jericó, os obstáculos e entraves à compreensão humana.
Somos distintos, pois distintas são as faces de Deus.
Somos únicos, pois em cada um de nós foram desenvolvidas diferentes características e habilidades, conforme o nível de evolução e merecimento individual.
Apreciemos essa mescla. Aprendamos uns com os outros.
Harmonizemo-nos, respeitemo-nos e, acima de tudo, como Jesus nos ensinou, amemo-nos uns aos outros.
São Paulo, dezembro de 2003
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Vida infinita
Da semente ao fruto
do fruto à semente.
À cada primavera a vida
nos campos sem fim,
se renova, se transforma,
indefinidamente.
Planeta de infinitas possibilidades,
mergulhado no cosmo de infinitas dimensões,
carrega em seu seio
a mais perfeita criação divina.
Local onde o Pai de infinita bondade
e infinita justiça, quis,
em demonstração de inifinita sabedoria,
que a vida jamais fosse finita.
São Paulo, janeiro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Chuva
Sabe aqueles momentos em que através da janela observamos a chuva cair e essa, inclemente, parece não cessar?
Sabe aqueles momentos em que nossos corações são abalados por uma torrente de inquietudes e preocupações?
Sabe aqueles momentos em que sobre nossos ombros recai o insustentável peso de inúmeros problemas aparentemente insolúveis?
Nesses casos lembremos da chuva que sempre cessa e dá lugar ao sol. Pois, em nossas vidas nada é eterno, senão a própria vida.
Observemos que a chuva umidifica o solo e permite o crescimento e o desenvolvimento de inúmeras espécies vegetais.
Tal qual a chuva, as provas e dificuldades, aguçam nossa mente, aprimoram nossa razão e permitem a nós um seguro crescer e evoluir, onde aprendemos sempre.
Habitemos, então, a biblioteca universal de nosso Pai, absorvendo e adquirindo o aprendizado nosso de cada dia.
São Paulo, fevereiro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Pequeninos
Ensimesmados, mergulhados em nossos pensamentos. Totalmente ocupados com nossos temores e anseios. Atarefados com nossas atividades cotidianas, presentes, tangíveis e imediatas, deixamo-nos recobrir por pesado manto que limita nossa percepção e impede-nos vislumbrarmos o mundo maior.
Presos a essa teia, a esta rede que nos envolve, onde aprendemos sentir falsa segurança, duvidoso conforto e perigosa sensação de auto-confiança, cerramos nossos olhos à multiplicidade de vidas, à pluraridade de mundos, ao infinito de planos, orbes e às maravilhas do verdadeiro mundo divino.
Amigos, é chegada a hora de nos erguermos, e removermos de nossos olhos tudo que impeça admirarmos o reino dos céus.
Muito acertadamente, tal visão nos faça pequeninos, diminutos, mas não nos perturbemos, pois se nos tornamos pequenos frente a obra divina, pequenos também se tornam nossos problemas e nossas preocupações.
São Paulo, novembro de 2009
Presos a essa teia, a esta rede que nos envolve, onde aprendemos sentir falsa segurança, duvidoso conforto e perigosa sensação de auto-confiança, cerramos nossos olhos à multiplicidade de vidas, à pluraridade de mundos, ao infinito de planos, orbes e às maravilhas do verdadeiro mundo divino.
Amigos, é chegada a hora de nos erguermos, e removermos de nossos olhos tudo que impeça admirarmos o reino dos céus.
Muito acertadamente, tal visão nos faça pequeninos, diminutos, mas não nos perturbemos, pois se nos tornamos pequenos frente a obra divina, pequenos também se tornam nossos problemas e nossas preocupações.
São Paulo, novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Decida-te
Descortina-se ante nós largo caminho ladeado por flores.
Leito de luz. Passagem segura para nossa evolução.
Ao lado deste, um caminho estreito, tortuoso, escuro e
margeado por espinhos.
Há muito caminhamos e agora encontramo-nos ante a encruzilhada.
Pense.
Reflita.
Não deixes que a revolta e a vingança façam presa o seu coração.
Aquiete o seu íntimo e decida-te.
Decida-te pelo caminho do bem.
São Paulo, dezembro de 2008
Leito de luz. Passagem segura para nossa evolução.
Ao lado deste, um caminho estreito, tortuoso, escuro e
margeado por espinhos.
Há muito caminhamos e agora encontramo-nos ante a encruzilhada.
Pense.
Reflita.
Não deixes que a revolta e a vingança façam presa o seu coração.
Aquiete o seu íntimo e decida-te.
Decida-te pelo caminho do bem.
São Paulo, dezembro de 2008
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A serviço do amor
Pequeno se torna o espaço físico (1)destinado ao trabalho do amor ante a multidão de desamparados que concorrem aos recursos da luz.
No exíguo espaço também tornam-se apertados nossos corações, incapazes que somos de mais e melhor auxiliarmos nossos irmãos.
Em nosso mundo cotidiano convivemos com a abundância e com o desperdício.
No serviço do amor, contudo, nada é desperdiçado.
Migalhas de amor transformam-se em rochedos que retém enxurradas de prantos.
Gotas de carinho lavam e purificam almas em desequilíbrio.
Assim, dediquemos alguns minutos de nossos dias à rogativa sincera pelo auxílio a todos os que sofrem e anseiam pelo auxílio maior.
São Paulo, setembro de 2009
(1) Trata-se do espaço físico da sala do Centro Espírita.
No exíguo espaço também tornam-se apertados nossos corações, incapazes que somos de mais e melhor auxiliarmos nossos irmãos.
Em nosso mundo cotidiano convivemos com a abundância e com o desperdício.
No serviço do amor, contudo, nada é desperdiçado.
Migalhas de amor transformam-se em rochedos que retém enxurradas de prantos.
Gotas de carinho lavam e purificam almas em desequilíbrio.
Assim, dediquemos alguns minutos de nossos dias à rogativa sincera pelo auxílio a todos os que sofrem e anseiam pelo auxílio maior.
São Paulo, setembro de 2009
(1) Trata-se do espaço físico da sala do Centro Espírita.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Ante as dificuldades
Ante as dificuldades,
diante das agruras, nada tema.
Deus nos concede
todas as ferramentas, todos os instrumentos
que necessitamos para a vitória.
Deus nos dá a lança,
para nossa proteção.
Deus nos dá o cajado,
para pastorearmos,
Deus nos dá o arado,
para semearmos.
Mas Deus nos dá, em especial,
nosso coração.
E nele as bençãos do altíssimo
que vertem grande luz
cujo brilho ilumina nossa jornada.
diante das agruras, nada tema.
Deus nos concede
todas as ferramentas, todos os instrumentos
que necessitamos para a vitória.
Deus nos dá a lança,
para nossa proteção.
Deus nos dá o cajado,
para pastorearmos,
Deus nos dá o arado,
para semearmos.
Mas Deus nos dá, em especial,
nosso coração.
E nele as bençãos do altíssimo
que vertem grande luz
cujo brilho ilumina nossa jornada.
São Paulo, agosto de 2006
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Cruz
Em nossa infância, rodeados por nossos brinquedos e, sujeitos ao forte influxo de nossos pensamentos, nos abstraímos da realidade e nos transportamos a um mundo diverso e particular.
Anos mais tarde, ao tocar ou vislumbrarmos esses brinquedos somos tomados novamente pelas mesmas sensações.
O magnetismo de nossos pensamentos imanta esses objetos, causando esse efeito.
Assim ocorre, também, com a cruz . Basta que a tomemos em nossas mãos ou que deitemos nossos olhos sobre ela para que nossos corações sejam invadidos pela alegria das bodas de Canaã, que sintamos o orvalho do monte das oliveiras, que experimentemos o pão da comunhão com Cristo, que sejamos ofuscados pela luz da ressurreição divina.
Sinal singelo, formado por apenas duas linhas entrecortadas, a cruz, mais que um símbolo, encerra a filosofia do amor que nos transporta para Deus.
São Paulo, setembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
O perdão integral
Se ouves o som das cimitarras em embate fratricida, ore por aqueles cujo coração ainda não foi tocado pela luz do altíssimo e deixes que estas emoções diminutas assolem seus pensamentos.
Toda sorte de desamor que existe ou existiu em nosso globo advém da incapacidade de expressar o amor que o coração de alguns homens ainda não desenvolveu.
Esta capacidade de amar, de perdoar, de conviver e compreender não são obtidas ou recebidas, se não, conquistadas.
Em jornada de evolução, onde todos transitam, mais e mais esses amigos recebem amostras da transitoriedade das coisas e das atrações do mundo material.
O perdão que se objetiva conquistar, porém, não é o perdão social, é o perdão integral.
O gesto que fazemos não é movido pelo julgamento alheio, mas em nome de nossos mais nobres sentimentos, àqueles que mais anelados estão com a filosofia que abraçamos (1).
O perdão meritório é aquele que não deixa sequelas, que não prescinde troca, que não almeja recompensa.
Perdoamos integralmente quando aceitamos que o perdoado é nosso semelhante e que, como tal, poderia ser também ele a ocupar o posto de reclamante, de prejudicado.
Se somos iguais em corpo e alma, nos compreendamos e nos aceitemos mutuamente. Se somos diferentes em moral, respeitemos aqueles que ainda se debatem na escuridão do desconhecimento e, caridosos que somos, acendamos uma luz por estes que buscam e almejam outros estágios alcançar.
O perdão integral atesta nosso estado interior, externa o amor que devemos ensejar em nosso peito e despeja sobre o nosso próximo uma lufada de carinho e respeito, que o toca e o modifica, tornando-o crente em um mundo melhor, onde a paz e o entendimento reinarão incontestes.
(1) Refere-se a Doutrina Espírita.
São Paulo, novembro de 2003
Toda sorte de desamor que existe ou existiu em nosso globo advém da incapacidade de expressar o amor que o coração de alguns homens ainda não desenvolveu.
Esta capacidade de amar, de perdoar, de conviver e compreender não são obtidas ou recebidas, se não, conquistadas.
Em jornada de evolução, onde todos transitam, mais e mais esses amigos recebem amostras da transitoriedade das coisas e das atrações do mundo material.
O perdão que se objetiva conquistar, porém, não é o perdão social, é o perdão integral.
O gesto que fazemos não é movido pelo julgamento alheio, mas em nome de nossos mais nobres sentimentos, àqueles que mais anelados estão com a filosofia que abraçamos (1).
O perdão meritório é aquele que não deixa sequelas, que não prescinde troca, que não almeja recompensa.
Perdoamos integralmente quando aceitamos que o perdoado é nosso semelhante e que, como tal, poderia ser também ele a ocupar o posto de reclamante, de prejudicado.
Se somos iguais em corpo e alma, nos compreendamos e nos aceitemos mutuamente. Se somos diferentes em moral, respeitemos aqueles que ainda se debatem na escuridão do desconhecimento e, caridosos que somos, acendamos uma luz por estes que buscam e almejam outros estágios alcançar.
O perdão integral atesta nosso estado interior, externa o amor que devemos ensejar em nosso peito e despeja sobre o nosso próximo uma lufada de carinho e respeito, que o toca e o modifica, tornando-o crente em um mundo melhor, onde a paz e o entendimento reinarão incontestes.
(1) Refere-se a Doutrina Espírita.
São Paulo, novembro de 2003
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Não estamos sós
Sobre nós o manto do céu com milhares de estrelas, milhares de sóis e milhões de outros mundos.
Ao nosso redor milhões de de homens, milhares de seres, milhões de almas.
E ainda nos sentimos sós.
A solidão não é algo que se equaciona adicionando quantidade aos seus elementos. E sim, adicionando qualidade. Porque a solidão é inversamente proporcional ao amor.
Uma atividade como esta, ora aqui realizada (1), poderia ser executada em outra esfera, talvez com mais eficácia, talvez com mais facilidade, mas faltaria o amor.
As criaturas que aqui chegam necessitam recordar o amor que já experimentaram em outras existências ou, precisam saborear o amor que sempre lhes foi negado.
Em contrapartida esses irmãos deixam gravado nas paredes desta sala, indelével, o consolo de que a sepultura solitária e fria é apenas uma figura literária.
Então, neste intercâmbio de almas, de sentimentos, uma verdade se destaca: não estamos sós.
(1) Atividade de desobsessão realizada em centro espírita, em local e horário específicos para este fim.
São Paulo, setembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Aquele que serve
A coluna de mármore, sólida, sustenta o templo.
O veludo, macio, acomoda e protege a jóia em seu estojo.
O arco, flexível, se deforma e impulsiona a flecha para diante.
A matéria serve à matéria e, ao fazê-la, torna-se útil à obra do homem.
Carinhosamente, o médico receita os medicamentos que reestabelecerão o equilíbrio orgânico de nosso corpo.
Pacientemente, o psicólogo indica e aplica a terapia necessária para a harmonia de nossa mente e de nossas emoções.
Fraternalmente, o amigo, que não é médico ou psicólogo, cura nossas chagas do corpo e da alma.
O homem serve ao homem e, ao fazê-lo, torna-se útil à obra de Deus.
São Paulo, outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Ambição
Entre o zero e o infinito, o melhor é o meio.
Entre o tudo e o nada, de novo, o meio é o melhor.
Não é à toa que a balança é o símbolo da justiça.
Porém, em hospitais, em casas de saúde, muitos são os que experimentam dor atroz. Além da dor física, a dor que fustiga a alma.
Sofrem pelas casas que não possuíram, pelos automóveis que não dirigiram, pelas jóias que não vestiram.
Sofrem por não terem dedicado mais tempo ao crescer de seus filhos.
Por não terem se dedicado mais aos amigos e parentes.
Por não terem repartido um pouco do muito que tinham com quem nada possuía.
E estas almas partem. Mas partem marcadas pela experiência, por este aprendizado, que evitará que eles recaiam no erro da ambição.
Entre o tudo e o nada, de novo, o meio é o melhor.
Não é à toa que a balança é o símbolo da justiça.
Porém, em hospitais, em casas de saúde, muitos são os que experimentam dor atroz. Além da dor física, a dor que fustiga a alma.
Sofrem pelas casas que não possuíram, pelos automóveis que não dirigiram, pelas jóias que não vestiram.
Sofrem por não terem dedicado mais tempo ao crescer de seus filhos.
Por não terem se dedicado mais aos amigos e parentes.
Por não terem repartido um pouco do muito que tinham com quem nada possuía.
E estas almas partem. Mas partem marcadas pela experiência, por este aprendizado, que evitará que eles recaiam no erro da ambição.
São Paulo, agosto de 2006
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Plenitude da alma
A alma plena é como o vidro límpido de um lampião que não se opõe ou distorce a luz interior.
A alma plena é como o espelho cristalino reflete a moral e os exemplos luminosos do Mestre Jesus.
Mais que conquista espiritual, a plenitude da alma é conquista terrena, pois aqui, entre as asperezas do sofrimento e as agruras da dor, podemos com maior eficiência polirmos a gema bruta de nossa existência, tornando-a brilhante e resplandescente, verdadeira jóia aos olhos de Deus.
São Paulo, abril de 2009
A alma plena é como o espelho cristalino reflete a moral e os exemplos luminosos do Mestre Jesus.
Mais que conquista espiritual, a plenitude da alma é conquista terrena, pois aqui, entre as asperezas do sofrimento e as agruras da dor, podemos com maior eficiência polirmos a gema bruta de nossa existência, tornando-a brilhante e resplandescente, verdadeira jóia aos olhos de Deus.
São Paulo, abril de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
César e o impossível
César era um garoto de 12 anos que vivia em um país distante. Órfão de mãe, a principal atividade de César era cuidar de seu irmão caçula de 4 anos. A família, que vivia sob dificuldades financeiras, contava apenas com o salário de seu pai que, como pedreiro, não conseguia obter o bastante para o sustento dos três.
Um dia, porém, o pai de César sofreu um grave acidente que ocasionou a fratura de duas vértebras lombares. A lesão atingiu o feixe de nervos de sua coluna, paralisando suas pernas e incapacitando-o para o trabalho.
Sem contar com um plano de saúde, o pai de César foi atendido pelo serviço médico público. Lá, uma consulta com um médico especialista foi agendada, contudo apenas para dali a nove meses.
Enquanto a família vivia da caridade de vizinhos e aguardava a consulta médica, César empenhava-se em buscar uma solução alternativa.
Dirigiu-se ao Ministério do Trabalho e lá solicitou auxílio do Serviço de Apoio ao Trabalhador. O pedido foi negado, alegando-se que seu pai, agora enfermo, não era mais um trabalhador.
Solicitou, então auxílio ao Serviço de Assistência aos Enfermos. Este, alegando que o seu pai era um acidentado e não um enfermo, negou prestar auxílio.
O Ministério da Saúde tampouco aceitou ajudar. Para eles o pai de César era uma pessoa doente e esse Ministério apenas auxiliava pessoas saudáveis.
Juntamente com um advogado, condoído pela situação do garoto e de sua família, César visitou durante meses inúmeras outras repartições públicas sem, contudo, obter nenhum tipo de auxílio. Vendo que o garoto estava prestes a desistir da busca por auxílio, o advogado confidenciou-lhe um segredo: Algumas pessoas acreditam que em um local remoto da cidade existia um tal Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis.
Munido apenas de um mapa rudimentar desenhado sobre um guardanapo de papel, César partiu em busca dessa que era sua última oportunidade.
Depois de dias de buscas infrutíferas, finalmente César encontrou o que procurava. O Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis situava-se em suntuosa edificação à semelhança de uma grande catedral que, mesmo desgastada pelo tempo, ainda guardava muito de seu esplendor original.
Quando adentrou o edifício percebeu ainda quão mais bela e impressionante era a sua arquitetura. Mas logo algo mais impressionante desviou sua atenção dos detalhes da edificação: o prédio encontrava-se completamente vazio.
Nada de porteiros, seguranças ou portarias. Apenas o enorme hall vazio.
Nada de gabinetes, mesas, arquivos e funcionários. Apenas salas vazias.
Nenhum ruído de máquina de escrever, ventilador ou telefone. Apenas o vento zunindo por entre as frestas das janelas.
Procurando pistas que o levassem a descobrir para onde foram todas pessoas que lá trabalhavam, César deparou-se com a biblioteca do Ministério.
Lá, como esperado, não havia estantes com livros, revistas ou publicações. Porém, no chão da biblioteca jazia coberto de poeira um pequeno livreto de capa preta desgastada pelo tempo. Ao folhear o livreto César percebeu que tinha em mãos um exemplar do Livro das Causas Impossíveis e Improváveis.
Então César sentou-se no chão e pôs-se a ler avidamente o conteúdo daquelas páginas.
Através da leitura, conheceu a estória de um menino alemão que só aprendeu a falar aos 4 anos e ler aos 8. E que, como não gostava de estudar, foi reprovado no exame de admissão e teve que estudar mais um ano para entrar no colegial. Contrariando os prognósticos, ele se tornou um dos maiores gênios da ciência: Albert Einstein.
Aprendeu sobre um rapaz norte-americano que foi demitido de seu primeiro emprego por que seu chefe, editor de um jornal, disse que ele não tinha boas idéias. Contrariando a opinião de seu chefe, ele se tornou um dos mais criativos e inovadores artistas: Walt Disney.
Descobriu que um outro menino, portador de dislexia, era duramente criticado pelas suas professoras, que afirmavam que ele era tão estúpido que jamais aprenderia nada. Ele ficou conhecido tempos depois como um dos maiores inventores da história: Thomas Edson.
Conheceu a estória de uma garota que, considerada feia e sem graça, era sempre recusada em todas os testes de modelos. O dono de uma agência chegou a aconselhá-la: "é melhor você estudar secretariado, porque você nunca fará sucesso como modelo". O nome dela era Norma e, ao contrário da previsão do dono desta agência, ela se tornou um dos maiores ícones do século XX: Marilyn Monroe.
Enquanto aprendia sobre a solução brilhante de algumas causas impossíveis e improváveis, César, envolvido pela leitura, não percebia que ao seu redor uma névoa se formava e que, através desta, podiam ser vistas silhuetas de funcionários, mesas e objetos.
Ao dissipar a bruma, César ergueu os olhos e percebeu estar sentado no chão de uma agitada repartição pública.
Levantou-se do chão auxiliado por um funcionário que o convidou sentar-se em uma cadeira à frente de sua mesa de trabalho. Sem nada dizer e, sorrindo, o funcionário estendeu a César uma caneta e uma grande folha de papel, com detalhes dourados que emolduravam magnífica caligrafia.
Tratava-se de uma Petição endereçada ao Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis.
César assinou e entregou a Petição ao escrivão que a enrolou cuidadosamente e a colocou dentro de um estojo, como um diploma.
O escrivão, então, acompanhou César até a saída, e este agradeceu a atenção que o funcionário havia dispensado ao seu caso.
César caminhou alguns passos pelo corredor e, surpreso, ao olhar para trás reviu novamente a biblioteca vazia e empoeirada. Teria sido tudo um sonho ?
Dias, semanas, meses se passaram até a data da esperada consulta médica.
Naquele dia o pai de César, sentado em sua cadeira de rodas, foi encaminhado ao gabinete médico. César e o irmão caçula, por serem menores de idade, ficaram aguardando na recepção da clínica, sob as vistas de uma enfermeira.
Em dado momento, o médico surgiu à porta e exigiu, nervoso, a presença da enfermeira no consultório.
Lá dentro, na frente do médico e da enfermeira, algo impossível e improvável acontecia.
Reclamando sentir dores e formigamento em suas pernas, o pai de César erguia-se, sem qualquer auxílio, da cadeira de rodas onde havia se mantido imóvel por 9 meses.
Lá fora, sem saber do ocorrido, César, o menino a quem nada mais era impossível ou improvável, aguardava confiante o restabelecimento de seu pai.
São Paulo, outubro de 2008
Um dia, porém, o pai de César sofreu um grave acidente que ocasionou a fratura de duas vértebras lombares. A lesão atingiu o feixe de nervos de sua coluna, paralisando suas pernas e incapacitando-o para o trabalho.
Sem contar com um plano de saúde, o pai de César foi atendido pelo serviço médico público. Lá, uma consulta com um médico especialista foi agendada, contudo apenas para dali a nove meses.
Enquanto a família vivia da caridade de vizinhos e aguardava a consulta médica, César empenhava-se em buscar uma solução alternativa.
Dirigiu-se ao Ministério do Trabalho e lá solicitou auxílio do Serviço de Apoio ao Trabalhador. O pedido foi negado, alegando-se que seu pai, agora enfermo, não era mais um trabalhador.
Solicitou, então auxílio ao Serviço de Assistência aos Enfermos. Este, alegando que o seu pai era um acidentado e não um enfermo, negou prestar auxílio.
O Ministério da Saúde tampouco aceitou ajudar. Para eles o pai de César era uma pessoa doente e esse Ministério apenas auxiliava pessoas saudáveis.
Juntamente com um advogado, condoído pela situação do garoto e de sua família, César visitou durante meses inúmeras outras repartições públicas sem, contudo, obter nenhum tipo de auxílio. Vendo que o garoto estava prestes a desistir da busca por auxílio, o advogado confidenciou-lhe um segredo: Algumas pessoas acreditam que em um local remoto da cidade existia um tal Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis.
Munido apenas de um mapa rudimentar desenhado sobre um guardanapo de papel, César partiu em busca dessa que era sua última oportunidade.
Depois de dias de buscas infrutíferas, finalmente César encontrou o que procurava. O Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis situava-se em suntuosa edificação à semelhança de uma grande catedral que, mesmo desgastada pelo tempo, ainda guardava muito de seu esplendor original.
Quando adentrou o edifício percebeu ainda quão mais bela e impressionante era a sua arquitetura. Mas logo algo mais impressionante desviou sua atenção dos detalhes da edificação: o prédio encontrava-se completamente vazio.
Nada de porteiros, seguranças ou portarias. Apenas o enorme hall vazio.
Nada de gabinetes, mesas, arquivos e funcionários. Apenas salas vazias.
Nenhum ruído de máquina de escrever, ventilador ou telefone. Apenas o vento zunindo por entre as frestas das janelas.
Procurando pistas que o levassem a descobrir para onde foram todas pessoas que lá trabalhavam, César deparou-se com a biblioteca do Ministério.
Lá, como esperado, não havia estantes com livros, revistas ou publicações. Porém, no chão da biblioteca jazia coberto de poeira um pequeno livreto de capa preta desgastada pelo tempo. Ao folhear o livreto César percebeu que tinha em mãos um exemplar do Livro das Causas Impossíveis e Improváveis.
Então César sentou-se no chão e pôs-se a ler avidamente o conteúdo daquelas páginas.
Através da leitura, conheceu a estória de um menino alemão que só aprendeu a falar aos 4 anos e ler aos 8. E que, como não gostava de estudar, foi reprovado no exame de admissão e teve que estudar mais um ano para entrar no colegial. Contrariando os prognósticos, ele se tornou um dos maiores gênios da ciência: Albert Einstein.
Aprendeu sobre um rapaz norte-americano que foi demitido de seu primeiro emprego por que seu chefe, editor de um jornal, disse que ele não tinha boas idéias. Contrariando a opinião de seu chefe, ele se tornou um dos mais criativos e inovadores artistas: Walt Disney.
Descobriu que um outro menino, portador de dislexia, era duramente criticado pelas suas professoras, que afirmavam que ele era tão estúpido que jamais aprenderia nada. Ele ficou conhecido tempos depois como um dos maiores inventores da história: Thomas Edson.
Conheceu a estória de uma garota que, considerada feia e sem graça, era sempre recusada em todas os testes de modelos. O dono de uma agência chegou a aconselhá-la: "é melhor você estudar secretariado, porque você nunca fará sucesso como modelo". O nome dela era Norma e, ao contrário da previsão do dono desta agência, ela se tornou um dos maiores ícones do século XX: Marilyn Monroe.
Enquanto aprendia sobre a solução brilhante de algumas causas impossíveis e improváveis, César, envolvido pela leitura, não percebia que ao seu redor uma névoa se formava e que, através desta, podiam ser vistas silhuetas de funcionários, mesas e objetos.
Ao dissipar a bruma, César ergueu os olhos e percebeu estar sentado no chão de uma agitada repartição pública.
Levantou-se do chão auxiliado por um funcionário que o convidou sentar-se em uma cadeira à frente de sua mesa de trabalho. Sem nada dizer e, sorrindo, o funcionário estendeu a César uma caneta e uma grande folha de papel, com detalhes dourados que emolduravam magnífica caligrafia.
Tratava-se de uma Petição endereçada ao Ministério das Causas Impossíveis e Improváveis.
César assinou e entregou a Petição ao escrivão que a enrolou cuidadosamente e a colocou dentro de um estojo, como um diploma.
O escrivão, então, acompanhou César até a saída, e este agradeceu a atenção que o funcionário havia dispensado ao seu caso.
César caminhou alguns passos pelo corredor e, surpreso, ao olhar para trás reviu novamente a biblioteca vazia e empoeirada. Teria sido tudo um sonho ?
Dias, semanas, meses se passaram até a data da esperada consulta médica.
Naquele dia o pai de César, sentado em sua cadeira de rodas, foi encaminhado ao gabinete médico. César e o irmão caçula, por serem menores de idade, ficaram aguardando na recepção da clínica, sob as vistas de uma enfermeira.
Em dado momento, o médico surgiu à porta e exigiu, nervoso, a presença da enfermeira no consultório.
Lá dentro, na frente do médico e da enfermeira, algo impossível e improvável acontecia.
Reclamando sentir dores e formigamento em suas pernas, o pai de César erguia-se, sem qualquer auxílio, da cadeira de rodas onde havia se mantido imóvel por 9 meses.
Lá fora, sem saber do ocorrido, César, o menino a quem nada mais era impossível ou improvável, aguardava confiante o restabelecimento de seu pai.
São Paulo, outubro de 2008
sábado, 17 de outubro de 2009
Orgulho
A folha de papel, ainda que ornada com delicada caligrafia, é consumida pelo tempo.
A madeira, mesmo que finamente entalhada, não resiste a umidade.
O ferro, duramente forjado, é consumido pela ferrugem.
Os bons pensamentos, os gestos nobres, as inclinações sublimes são abafadas e sucumbem sob uma moral desequilibrada.
O orgulho é lâmina fria que ceifa e fere.
O egoísmo, a ira e a ganância são apenas fagulhas desta chama que pode nos corroer interiormente.
Saibamos antes auscultar nossos corações e empregarmos a medicina preventiva da alma a fim de evitarmos esse mal, valendo-nos, especialmente, da tríplice vacina cristã:
humildade, fraternidade e caridade.
São Paulo, outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Na Terra, no cosmo e no além da vida
Se na vida, do modo que a experimentas, há poucos segredos, no pós vida ocorre o mesmo.
Ainda ao alcance de poucos, centros de informação armazenam a cultura, a história e a filosofia. A ciência, a lógica e a arte.
Ao alcance de nossas mãos páginas contendo um pouco de tudo que a humanidade teceu e criou.
Aos nossos olhos, curiosos, desdobram-se um sem número de temas e assuntos.
A informação é matéria prima do pensamento e este é fonte de comunicação e irradiação para todos lugares. Essa informação, aliada a moral irrepreensível, acentua nosso raciocínio e nossas potencialidades.
Nestes locais, à portas abertas, nos dedicamos ao estudo e ao aprimoramento, nos tornando melhores e mais capazes.
De que servem as visões de belos campos, de frondosos jardins e de fontes luminosas sem a compreensão dos mecanismos da vida na Terra, no cosmo e no além da vida.
As maravilhas do mundo não nos foram presenteadas apenas para nosso deleite, refazimento e recolhimento. Testemunhas da obra de Deus, elas nos revelam os limites da criação e da transformação.
Assim como a visão do espaço nos aguça a curiosidade, nos desperta o desejo de mais vermos, de mais observarmos e mais conhecermos, somos, também, impelidos por outros seres a prosseguirmos estudando, refletindo e nos desenvolvendo.
Ao desvendarmos os segredos do homem, do mundo e da vida, mais nos acercamos de Deus, pois o hálito de Deus está na essência de sua obra.
Busquemos Deus por todas as vias. As vias do coração e da razão, do sentimento, e do conhecimento. E ele, para nós, mais claro revelar-se-á.
São Paulo, novembro de 2003
Ainda ao alcance de poucos, centros de informação armazenam a cultura, a história e a filosofia. A ciência, a lógica e a arte.
Ao alcance de nossas mãos páginas contendo um pouco de tudo que a humanidade teceu e criou.
Aos nossos olhos, curiosos, desdobram-se um sem número de temas e assuntos.
A informação é matéria prima do pensamento e este é fonte de comunicação e irradiação para todos lugares. Essa informação, aliada a moral irrepreensível, acentua nosso raciocínio e nossas potencialidades.
Nestes locais, à portas abertas, nos dedicamos ao estudo e ao aprimoramento, nos tornando melhores e mais capazes.
De que servem as visões de belos campos, de frondosos jardins e de fontes luminosas sem a compreensão dos mecanismos da vida na Terra, no cosmo e no além da vida.
As maravilhas do mundo não nos foram presenteadas apenas para nosso deleite, refazimento e recolhimento. Testemunhas da obra de Deus, elas nos revelam os limites da criação e da transformação.
Assim como a visão do espaço nos aguça a curiosidade, nos desperta o desejo de mais vermos, de mais observarmos e mais conhecermos, somos, também, impelidos por outros seres a prosseguirmos estudando, refletindo e nos desenvolvendo.
Ao desvendarmos os segredos do homem, do mundo e da vida, mais nos acercamos de Deus, pois o hálito de Deus está na essência de sua obra.
Busquemos Deus por todas as vias. As vias do coração e da razão, do sentimento, e do conhecimento. E ele, para nós, mais claro revelar-se-á.
São Paulo, novembro de 2003
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Flores
Levem flores !
Levem flores a todos lugares que forem.
Espalhem flores por todos os caminhos que percorram.
Plantem flores em todos locais que puderem.
Plantem dentes-de-leão para as crianças.
Plantem lírios para nos fazer sonhar.
Plantem rosas para embalar os enamorados.
Plantem cravos para enfeitar a roupa dos senhores.
Plantem crisântemos para festejar o regresso das almas ao mundo espiritual.
Que por todos lugares que passarmos possamos deixar algo de bom, algo luminoso, útil e perfumado.
Que nesses locais possamos imprimir as marcas de nossa fé no amor e na paz.
São Paulo, dezembro de 2004
Levem flores a todos lugares que forem.
Espalhem flores por todos os caminhos que percorram.
Plantem flores em todos locais que puderem.
Plantem dentes-de-leão para as crianças.
Plantem lírios para nos fazer sonhar.
Plantem rosas para embalar os enamorados.
Plantem cravos para enfeitar a roupa dos senhores.
Plantem crisântemos para festejar o regresso das almas ao mundo espiritual.
Que por todos lugares que passarmos possamos deixar algo de bom, algo luminoso, útil e perfumado.
Que nesses locais possamos imprimir as marcas de nossa fé no amor e na paz.
São Paulo, dezembro de 2004
terça-feira, 13 de outubro de 2009
Soldados de Cristo
O que torna alguns homens santos aos olhos dos demais é a persistência no bem que eles possuem.
Nenhum homem é completamente perfeito ou passível de prova de total isenção frente a vida. Mas, brilham aqueles que não perdem a esperança, não perdem a fé e perseveram, buscando o melhor em tudo o que fazem, em cada gesto, em cada atitude.
Ser um soldado de Cristo é permanecer atento, é não deixar-se envolver por situações ou circunstâncias que possam nos desequilibrar.
A chave de muito do que se procura está no equilíbrio e na harmonia que podemos alcançar pela prece, pelos bons pensamentos e pelas boas atitudes.
Sejamos gratos a todos estes que nos precederam e pavimentaram o caminho para o alto, que sinalizaram e mapearam a estrada para a redenção.
Alegremo-nos com o privilégio de podermos sempre aprender, de podermos cada vez mais nos aproximarmos do mundo da luz.
Respeitemos nosso tempo, nosso momento e, sem atropelos, sem nos propormos a desafios maiores que os que somos capazes de suportar, iniciemos uma suave transformação para o bem e para o amor.
É nas pequenas atitudes, no cotidiano, que se aninham as maiores resistências a uma nova postura. Então, nessas horas, roguemos.
Roguemos para que as bênçãos celestiais possam nos amparar nesse momento único e sublime.
Solicitemos a proteção e inspiração das fraternidades.
Assim, seremos a luz da vela que na escuridão desconhece barreiras ao seu avanço.
Seremos a força unida pelo bem maior, onde quer ele seja necessário.
E nunca esmoreceremos, pois há em cada um de nós uma força ainda maior e desconhecida: a vontade.
São Paulo, novembro de 2003
Nenhum homem é completamente perfeito ou passível de prova de total isenção frente a vida. Mas, brilham aqueles que não perdem a esperança, não perdem a fé e perseveram, buscando o melhor em tudo o que fazem, em cada gesto, em cada atitude.
Ser um soldado de Cristo é permanecer atento, é não deixar-se envolver por situações ou circunstâncias que possam nos desequilibrar.
A chave de muito do que se procura está no equilíbrio e na harmonia que podemos alcançar pela prece, pelos bons pensamentos e pelas boas atitudes.
Sejamos gratos a todos estes que nos precederam e pavimentaram o caminho para o alto, que sinalizaram e mapearam a estrada para a redenção.
Alegremo-nos com o privilégio de podermos sempre aprender, de podermos cada vez mais nos aproximarmos do mundo da luz.
Respeitemos nosso tempo, nosso momento e, sem atropelos, sem nos propormos a desafios maiores que os que somos capazes de suportar, iniciemos uma suave transformação para o bem e para o amor.
É nas pequenas atitudes, no cotidiano, que se aninham as maiores resistências a uma nova postura. Então, nessas horas, roguemos.
Roguemos para que as bênçãos celestiais possam nos amparar nesse momento único e sublime.
Solicitemos a proteção e inspiração das fraternidades.
Assim, seremos a luz da vela que na escuridão desconhece barreiras ao seu avanço.
Seremos a força unida pelo bem maior, onde quer ele seja necessário.
E nunca esmoreceremos, pois há em cada um de nós uma força ainda maior e desconhecida: a vontade.
São Paulo, novembro de 2003
sábado, 10 de outubro de 2009
Amor líquido
O amor lava uma multidão de pecados porque é fluido, é liquido.
Quando chegamos ao nosso lar, após um período de trabalho dedicado ao nosso sustento, o sorriso de nossos filhos e a alegria de nossos familiares são a brisa que refresca nosso corpo cansado.
Após a jornada no deserto da desesperança e do desamor, a mão amiga que nos ampara e nos acolhe tem o mesmo sabor de um copo d'água que nos sacia a sede.
Ao trabalharmos com amor e colocarmos carinho e devoção em tudo que fazemos, recebemos múltiplos pagamentos. Um sorriso de agradecimento. A felicidade de nossos filhos, de nossos clientes e patrões. Depois destes, a alegria interior da satisfação de bem termos cumprido nossa tarefa. E, mais além, a gratidão dos amigos da espiritualidade, que nos assistem sempre que necessitamos.
O amor é moeda de troca, mas possui estranha particularidade: quanto mais amor doamos, mais recebemos. E, quanto mais amor recebemos, mais desejamos doar esse precioso líquido.
São Paulo, setembro de 2004
Quando chegamos ao nosso lar, após um período de trabalho dedicado ao nosso sustento, o sorriso de nossos filhos e a alegria de nossos familiares são a brisa que refresca nosso corpo cansado.
Após a jornada no deserto da desesperança e do desamor, a mão amiga que nos ampara e nos acolhe tem o mesmo sabor de um copo d'água que nos sacia a sede.
Ao trabalharmos com amor e colocarmos carinho e devoção em tudo que fazemos, recebemos múltiplos pagamentos. Um sorriso de agradecimento. A felicidade de nossos filhos, de nossos clientes e patrões. Depois destes, a alegria interior da satisfação de bem termos cumprido nossa tarefa. E, mais além, a gratidão dos amigos da espiritualidade, que nos assistem sempre que necessitamos.
O amor é moeda de troca, mas possui estranha particularidade: quanto mais amor doamos, mais recebemos. E, quanto mais amor recebemos, mais desejamos doar esse precioso líquido.
São Paulo, setembro de 2004
Crianças espirituais (dia das crianças 2009)
Anelados por fios invisíveis, imantados por correntes imperceptíveis, encontramo-nos solidários a este orbe que nos gera, tal qual uma criança que se encontra unida ao ventre que a contém.
E, como crianças, agarramo-nos ao seio do solo fértil da Terra, de onde extraímos o leite que sustenta a vida.
Como crianças, choramos quando contrariados, sofremos quando abandonados, desesperamo-nos quando temerosos, mesmo quando a contrariedade, o abandono e o temor só existem em nossos pensamentos.
Como crianças, também, não temos condições de erguermo-nos sobre nossos pés e caminharmos, resolutos, rumo a evolução, direção para onde ainda engatinhamos.
Contudo, nesta posição, como crianças espirituais que somos, com os joelhos ao chão, encontramo-nos em especial condição de agradecermos todas as oportunidades, todas as graças e todas as bênçãos recebidas de nosso Pai de amor.
São Paulo, outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Evangelho de Jesus
O evangelho de Jesus é um pequeno compêndio do muito que o Mestre nos disse e nos deixou.
São mais que palavras ao vento registradas por atento escriba.
São mais que tipos organizados por caprichoso tipógrafo.
São mais que páginas encadernadas por habilidoso artesão.
O evangelho de Jesus é lenitivo da alma, é láudano do coração, é remédio doce para as dores e sofrimentos íntimos, para os quais a medicina terrena não possui analgésico.
São Paulo, janeiro de 2009
São mais que palavras ao vento registradas por atento escriba.
São mais que tipos organizados por caprichoso tipógrafo.
São mais que páginas encadernadas por habilidoso artesão.
O evangelho de Jesus é lenitivo da alma, é láudano do coração, é remédio doce para as dores e sofrimentos íntimos, para os quais a medicina terrena não possui analgésico.
São Paulo, janeiro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Destino
Muitas vezes, por não possuirmos a exata compreensão dos fatos que se sucedem em nossa infinita existência, tememos pelo pior e, em algumas ocasiões, nos desesperamos.
É natural que tenhamos nossos corações envoltos pela névoa do medo quando somos submetidos ao novo e ao inusitado.
O que em grande parte das vezes esquecemos é, talvez, o que mais nos consolaria.
Ao desfrutarmos o novo seria bom se refletíssemos que muito do que nos ocorre não é por acaso. Muito do que nos acontece é mais profético, mais premeditado, que de fato uma surpresa.
Nosso pensamento linear dificulta o estabelecimento de uma lógica que nos convença do contrário, especialmente quando o amargor da cena já perturba nossas emoções, altera nosso equilíbrio e cerceia nossa fé.
Bom seria se, ao menos por alguns instantes, pudéssemos conhecer o mapa do caminho que nos impele a tais situações. Porém, quanto de aflição e ansiedade não acrescentaria essa visão ao nosso já perturbado fluxo mental?
Vês como a bênção da ignorância é gratificante? Vês como a cada novo embate crescemos e dele saímos mais fortalecidos? Mesmo um pássaro só aprende a dinâmica do vôo à custa da perda de algumas penas.
Dessa forma, se Deus nos direciona à fatos e cenas complexas, apenas o faz para experimentarmos nosso equilíbrio, desenvolvermos nosso raciocínio, para empenharmos nosso espírito em transformar o mal em bem e a treva em luz.
Ninguém pode afirmar ter vivido antes de sentir o ar em seus pulmões, sem provar o contato com a água, sem perceber o vento em seus cabelos ou o calor do amor em seu peito.
Somente se vive, vivendo. Somente se aprende, tentando. Somente há crescimento, conhecendo.
Portanto, enxuga as lágrimas, remove o tremor de teus lábios e apaga de teu semblante a expressão de temor. Sê confiante em teu Deus e nas dezenas de outras criaturas que velam por ti e te amparam.
Lembra-te, sempre, que mesmo aquele que opta voluntariamente pela solidão e pelo abandono jamais se encontra desamparado. O que dizer, então, dos que suplicam socorro?
Segue com Deus, que Deus seguirá conosco.
São Paulo, outubro de 2003
É natural que tenhamos nossos corações envoltos pela névoa do medo quando somos submetidos ao novo e ao inusitado.
O que em grande parte das vezes esquecemos é, talvez, o que mais nos consolaria.
Ao desfrutarmos o novo seria bom se refletíssemos que muito do que nos ocorre não é por acaso. Muito do que nos acontece é mais profético, mais premeditado, que de fato uma surpresa.
Nosso pensamento linear dificulta o estabelecimento de uma lógica que nos convença do contrário, especialmente quando o amargor da cena já perturba nossas emoções, altera nosso equilíbrio e cerceia nossa fé.
Bom seria se, ao menos por alguns instantes, pudéssemos conhecer o mapa do caminho que nos impele a tais situações. Porém, quanto de aflição e ansiedade não acrescentaria essa visão ao nosso já perturbado fluxo mental?
Vês como a bênção da ignorância é gratificante? Vês como a cada novo embate crescemos e dele saímos mais fortalecidos? Mesmo um pássaro só aprende a dinâmica do vôo à custa da perda de algumas penas.
Dessa forma, se Deus nos direciona à fatos e cenas complexas, apenas o faz para experimentarmos nosso equilíbrio, desenvolvermos nosso raciocínio, para empenharmos nosso espírito em transformar o mal em bem e a treva em luz.
Ninguém pode afirmar ter vivido antes de sentir o ar em seus pulmões, sem provar o contato com a água, sem perceber o vento em seus cabelos ou o calor do amor em seu peito.
Somente se vive, vivendo. Somente se aprende, tentando. Somente há crescimento, conhecendo.
Portanto, enxuga as lágrimas, remove o tremor de teus lábios e apaga de teu semblante a expressão de temor. Sê confiante em teu Deus e nas dezenas de outras criaturas que velam por ti e te amparam.
Lembra-te, sempre, que mesmo aquele que opta voluntariamente pela solidão e pelo abandono jamais se encontra desamparado. O que dizer, então, dos que suplicam socorro?
Segue com Deus, que Deus seguirá conosco.
São Paulo, outubro de 2003
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Cálice divino
Não importa o caminho que escolheste, pois todos eles a Deus pertencem e todos eles ao Pai conduzem.
Caminha com segurança e determinação, rumo a evolução e ao Reino de Deus que habita o teu interior.
Jamais caminhe em círculos e, jamais pense em voltar.
Confia na mão que guia.
Repousa os problemas de tua mente nas palavras de consolo.
Lava as tuas feridas na cascata de bênçãos celestiais.
Aplaca tua sede no cálice divino.
Não te perturbes ou te deixes peturbar.
Apenas confia e segue !
São Paulo, maio de 2009
Caminha com segurança e determinação, rumo a evolução e ao Reino de Deus que habita o teu interior.
Jamais caminhe em círculos e, jamais pense em voltar.
Confia na mão que guia.
Repousa os problemas de tua mente nas palavras de consolo.
Lava as tuas feridas na cascata de bênçãos celestiais.
Aplaca tua sede no cálice divino.
Não te perturbes ou te deixes peturbar.
Apenas confia e segue !
São Paulo, maio de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
Tempo
Inabalável, a areia escorre pela ampulheta.
Célere, a correnteza segue seu curso.
Imperturbável, o relógio conta os segundos.
O tempo urge.
Não demoremos na seara da imobilidade.
É hora de agir.
Os campos do Senhor encontram-se ávidos da semente.
Então, tomemos o arado e a enxada e cultivemos extensas áreas.
Colhamos lautas quantias e distribuamos os frutos à mãos cheias, granjeando amizades e simpatias,
armazenando em no silo de nossos corações as divinas e incorruptíveis bênçãos da caridade.
São Paulo, dezembro de 2008
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Transformação e evolução
Não menospreze a força do rio, que cava profundo sulco no terreno pedregoso.
Não menospreze a força do vento, que açoita o monte e transforma a rocha em pó.
Não menospreze a força da terra, onde germinam plantas e frutos que alimentam homens e animais.
Não menospreze a força do relâmpago, que incendeia a floresta e propicia a esta um novo recomeço.
Abra os olhos dos sentidos e observe os elementos que tudo transformam, pois a natureza é eterna transformação.
Transformação também ocorre no homem, que cresce e envelhece; no jovem presunçoso que se torna um idoso paciente.
E é no mundo dos homens que vemos mais transformações. O que os elementos produziram em séculos é desfeito, alterado, ampliado, renovado e adaptado em poucos segundos.
A cada geração o homem mais transforma, mais usa, mais movimenta, mais remove o seu ambiente.
A cada geração maior é a cobiça e o desejo por possuir bens transformados, erguidos, lapidados, construídos e remodelados.
A cada geração o homem mais se distancia do passado e das tradições, do conhecimento simples e da fé inabalável, do comedimento e da parcimônia, da satisfação através das pequenas coisas (o frescor da água, o sabor de uma fruta, o aroma de uma raiz) e dos pequenos gestos (um olhar terno, o afagar de mãos, o amparo de um ombro amigo).
O homem transformou o mundo para o seu prazer, tornando-se um déspota cruel de si mesmo, a exigir sempre mais, mais rapidamente e mais eficazmente. Ainda não compreendeu que a multiplicidade de existências, a faculdade de retornar sistematicamente do pó a vida e da vida ao pó, não foi concedida somente para que ele possa livremente alterar a aparência dos mundos, no exercício de sua inteligência e personalidade. Ainda não percebeu que a sucessão de oportunidades ocorrem para que ele possa, a cada alvorecer da vida, acumular experiências, somar valores morais, adquirir virtudes, transformando-se, enfim, em um homem melhor. Melhor que o do último poente e mais confiante a cada solstício.
A natureza, então, se transforma para nos nos lembrar a responsabilidade por nossa própria renovação.
São Paulo, outubro de 2003
Não menospreze a força do vento, que açoita o monte e transforma a rocha em pó.
Não menospreze a força da terra, onde germinam plantas e frutos que alimentam homens e animais.
Não menospreze a força do relâmpago, que incendeia a floresta e propicia a esta um novo recomeço.
Abra os olhos dos sentidos e observe os elementos que tudo transformam, pois a natureza é eterna transformação.
Transformação também ocorre no homem, que cresce e envelhece; no jovem presunçoso que se torna um idoso paciente.
E é no mundo dos homens que vemos mais transformações. O que os elementos produziram em séculos é desfeito, alterado, ampliado, renovado e adaptado em poucos segundos.
A cada geração o homem mais transforma, mais usa, mais movimenta, mais remove o seu ambiente.
A cada geração maior é a cobiça e o desejo por possuir bens transformados, erguidos, lapidados, construídos e remodelados.
A cada geração o homem mais se distancia do passado e das tradições, do conhecimento simples e da fé inabalável, do comedimento e da parcimônia, da satisfação através das pequenas coisas (o frescor da água, o sabor de uma fruta, o aroma de uma raiz) e dos pequenos gestos (um olhar terno, o afagar de mãos, o amparo de um ombro amigo).
O homem transformou o mundo para o seu prazer, tornando-se um déspota cruel de si mesmo, a exigir sempre mais, mais rapidamente e mais eficazmente. Ainda não compreendeu que a multiplicidade de existências, a faculdade de retornar sistematicamente do pó a vida e da vida ao pó, não foi concedida somente para que ele possa livremente alterar a aparência dos mundos, no exercício de sua inteligência e personalidade. Ainda não percebeu que a sucessão de oportunidades ocorrem para que ele possa, a cada alvorecer da vida, acumular experiências, somar valores morais, adquirir virtudes, transformando-se, enfim, em um homem melhor. Melhor que o do último poente e mais confiante a cada solstício.
A natureza, então, se transforma para nos nos lembrar a responsabilidade por nossa própria renovação.
São Paulo, outubro de 2003
domingo, 4 de outubro de 2009
Caridade
A serviço da caridade auxiliamos o próximo e nos transformamos interiormente.
O amor que transpiramos lava nossas chagas, purifica nossos sentimentos, perfuma nossas vestes e ilumina nosso pensamento.
A caridade é uma usina de força infinita, uma fonte inesgotável de luz, pois quanto mais doamos, mais recebemos. Quanto mais auxiliamos, mais recebemos auxílio. Quanto mais acolhemos, mais somos acolhidos.
O sorriso em nossos lábios é testemunha segura do bem que isto proporciona. Além do mais, a caridade desconhece fronteiras, não respeita barreiras, não observa línguas, castas, credos ou posição social.
A caridade é um bem universal, como são todas as coisas de Deus. E muitos são os que a ela se apegam, seguido, resolutas, as pegadas do Mestre Jesus.
Oremos para que a serviço desta força sempre atuemos com presteza, com humildade e desinteresse, louvando as excelsas figuras que desde muito a essa missão se dedicam.
Se o Pai celeste deu-nos a enxada e nosso Mestre a devida orientação, sejamos, pois, lavradores do Senhor. Plantemos as sementes de um novo mundo no coração de cada homem e levemos mensagens de paz, esperança e fé aos mais distantes pontos do globo, para que assim se cumpram todas as profecias.
São Paulo, novembro de 2003
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Aprendizado
Se à noite escrevermos, anotarmos ou registrarmos o aprendizado de cada dia, escreveremos por toda a noite.
E assim, sucessivamente, por várias noites, anos a fio.
A vida é um educandário.
Uma escola preciosa. Uma oportunidade de exercitarmos nossa mente e nosso coração.
E aprendemos todos os dias, uma letra de cada vez.
Logo formamos palavras e expressões.
Expressões que nos permitam expressarmos o nosso amor, nossa fraternidade, nosso carinho.
E sempre há novas expressões para aprendermos.
Sempre há novas formas de expressarmos o amor que pudermos aprender, pois a estrada da educação não é apenas uma via de mão única, onde só podemos caminhar para a frente. Mas, também, uma estrada infinita e abençoada.
São Paulo, outubro de 2006
E assim, sucessivamente, por várias noites, anos a fio.
A vida é um educandário.
Uma escola preciosa. Uma oportunidade de exercitarmos nossa mente e nosso coração.
E aprendemos todos os dias, uma letra de cada vez.
Logo formamos palavras e expressões.
Expressões que nos permitam expressarmos o nosso amor, nossa fraternidade, nosso carinho.
E sempre há novas expressões para aprendermos.
Sempre há novas formas de expressarmos o amor que pudermos aprender, pois a estrada da educação não é apenas uma via de mão única, onde só podemos caminhar para a frente. Mas, também, uma estrada infinita e abençoada.
São Paulo, outubro de 2006
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Corpo são
Cuidemos do nosso corpo.
Nosso templo.
Nosso tesouro.
Testemunho do amor de Deus por nós.
Testemunho da crença de Deus em nossa evolução
através da concessão de uma nova existência.
Mas não nos esqueçamos que dia virá
em que o empréstimo cessará
e, como na parábola dos talentos,
seremos medidos pelo cuidado que dedicamos
ao nosso corpo e, principalmente,
pelas atitudes e pela multiplicação de bençãos que
com ele realizamos.
São Paulo, agosto de 2006
Nosso templo.
Nosso tesouro.
Testemunho do amor de Deus por nós.
Testemunho da crença de Deus em nossa evolução
através da concessão de uma nova existência.
Mas não nos esqueçamos que dia virá
em que o empréstimo cessará
e, como na parábola dos talentos,
seremos medidos pelo cuidado que dedicamos
ao nosso corpo e, principalmente,
pelas atitudes e pela multiplicação de bençãos que
com ele realizamos.
São Paulo, agosto de 2006
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
O amor, a chama e o coração
A chama do amor acalma, suaviza, balsamiza e cura.
O coração em chamas, por outro lado, inquieta e desequilibra. É fortaleza do ciúme, passaporte para a agonia.
O homem prudente desfruta de todas emoções que seu coração sente.
O homem imprudente permite que as emoções desfrutem de seu corpo.
O homem prudente guia seu coração, dirigindo a luz de seu amor para onde ela se faz necessária.
O homem imprudente deixa-se arrastar pelos sentimentos, até os abismos da amargura.
Nem tudo que vem do coração é suave e agradável. Descontrolado, um coração fere como um punho de ferro.
Tornar-se senhor de si e de seus sentimentos, assumindo o controle de suas emoções, não é algo que aprendemos nos bancos escolares, mas algo fundamental para que possamos prosseguir crescendo.
São Paulo, janeiro de 2005
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Dona Isaura
Em 1939, quando tinha apenas 10 anos de idade, Isaura, que ainda pouco conhecia do mundo ao seu redor, foi enviada ao curso de catecismo da paróquia local. Lá aprendeu sobre Deus, Jesus e os apóstolos. Aprendeu que o Deus da nova aliança é um Deus de amor, de justiça, de perdão, e que jamais abandona seus filhos, assim como se espera de qualquer pai amoroso. Aprendeu, também, que Jesus nos foi enviado por Deus para nos salvar, nos redimir de nossos pecados, nos mostrar o caminho a seguir.
Tudo isso enchia os olhos de Isaura de lágrimas e de esperança.
Eram tempos difíceis. Havia pouco o que comer e menos ainda meios de obter trabalho e dinheiro. Todos falavam da terrível guerra, do racionamento e do futuro sombrio, o que assustava a jovem Isaura.
Mas esse sentimento de angústia se dissipou por completo quando Isaura tomou conhecimento do evangelho de João. Lá, no capítulo 14, versículo 18, estava bem claro o que ela queria ouvir e o que esperava que Jesus dissesse: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós".
Levando a termo essas palavras, no dia seguinte a jovem Isaura colocou uma cadeira na calçada em frente a sua casa e lá ficou durante toda a manhã, esperando a volta de Jesus.
Os dias se passavam mas sua fé era inquebrantável. Durante a espera aprendeu a fazer tricô, crochê, bordados e, com a venda das peças que produzia, auxiliava nos gastos da casa.
Tendo na mente a certeza que Jesus voltaria e chegaria pela manhã, já que muito tinha a ser feito no mundo naquele dia, ela dedicava o período da tarde aos afazeres domésticos.
Isaura se casou, teve filhos, netos e, sessenta anos depois ainda esperava o retorno do Messias. Era um compromisso de Jesus !
Não sabia quando isso aconteceria, mas a máxima popular lhe dava uma pista: "A mil chegará, mas de dois mil não passará". Então, a poucos meses do ano 2000, o retorno de Jesus deveria estar próximo.
O mês de dezembro do ano 2000 foi particularmente quente, mas Dona Isaura estava radiante, dentro de alguns dias Jesus voltaria e ela poderia avistar a sua majestosa figura no final da rua.
Porém, passou o Natal, passou o Reveillon, o verão se findou, e nada de diferente ela observou na rua.
Pensando ser um problema do calendário, ela ainda esperou Jesus todas as manhãs, sentada na cadeira, por mais um ano.
Então, um dia os transeuntes viram um fato inusitado: após 62 anos ininterruptos Dona Isaura não estava mais sentada em sua cadeira.
O assunto rapidamente tomou as ruas do bairro. Teria Dona Isaura perdido a fé??
Jornalistas, equipes de TV e fotógrafos disputavam espaço com centenas de curiosos que se acotovelavam na frente da casa de Dona Isaura. Mas apenas o pároco teve permissão de lá entrar.
Dona Isaura estava inconformada, recusava-se a sair do quarto e mantinha os olhos fixos na imagem de Jesus em um quadro na parede. Ao seu lado, o pároco tomava suas mãos e lhe confessava que a sua fé e determinação serviam de exemplo e de motivação para milhares de pessoas. Ao verem aquela senhora em sua cadeira a espera de Jesus, os corações dos desenganados, dos doentes, dos oprimidos se enchiam de esperança e de coragem.
Mas Dona Isaura não ouvia essas palavras. Absorta estava na imagem do quadro.
Foi quando então percebeu que os cabelos da imagem de Jesus balançaram suavemente.
Uma suave e perfumada brisa bafejou o seu rosto cansado e vincado pelas longas horas sob o sol. Os olhos do Cristo na imagem faiscaram e de sua boca algumas palavras escaparam.
O corpo de Dona Isaura tremeu e, como acordada de um sonho, ela voltou-se ao pároco e, apontando para o quadro, disse: - "Ele me falou que já voltou e que está entre nós. Rápido, vamos lá fora !" - e confessou : "Padre, acho que preciso de óculos novos !"
São Paulo, abril de 2008
Tudo isso enchia os olhos de Isaura de lágrimas e de esperança.
Eram tempos difíceis. Havia pouco o que comer e menos ainda meios de obter trabalho e dinheiro. Todos falavam da terrível guerra, do racionamento e do futuro sombrio, o que assustava a jovem Isaura.
Mas esse sentimento de angústia se dissipou por completo quando Isaura tomou conhecimento do evangelho de João. Lá, no capítulo 14, versículo 18, estava bem claro o que ela queria ouvir e o que esperava que Jesus dissesse: "Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós".
Levando a termo essas palavras, no dia seguinte a jovem Isaura colocou uma cadeira na calçada em frente a sua casa e lá ficou durante toda a manhã, esperando a volta de Jesus.
Os dias se passavam mas sua fé era inquebrantável. Durante a espera aprendeu a fazer tricô, crochê, bordados e, com a venda das peças que produzia, auxiliava nos gastos da casa.
Tendo na mente a certeza que Jesus voltaria e chegaria pela manhã, já que muito tinha a ser feito no mundo naquele dia, ela dedicava o período da tarde aos afazeres domésticos.
Isaura se casou, teve filhos, netos e, sessenta anos depois ainda esperava o retorno do Messias. Era um compromisso de Jesus !
Não sabia quando isso aconteceria, mas a máxima popular lhe dava uma pista: "A mil chegará, mas de dois mil não passará". Então, a poucos meses do ano 2000, o retorno de Jesus deveria estar próximo.
O mês de dezembro do ano 2000 foi particularmente quente, mas Dona Isaura estava radiante, dentro de alguns dias Jesus voltaria e ela poderia avistar a sua majestosa figura no final da rua.
Porém, passou o Natal, passou o Reveillon, o verão se findou, e nada de diferente ela observou na rua.
Pensando ser um problema do calendário, ela ainda esperou Jesus todas as manhãs, sentada na cadeira, por mais um ano.
Então, um dia os transeuntes viram um fato inusitado: após 62 anos ininterruptos Dona Isaura não estava mais sentada em sua cadeira.
O assunto rapidamente tomou as ruas do bairro. Teria Dona Isaura perdido a fé??
Jornalistas, equipes de TV e fotógrafos disputavam espaço com centenas de curiosos que se acotovelavam na frente da casa de Dona Isaura. Mas apenas o pároco teve permissão de lá entrar.
Dona Isaura estava inconformada, recusava-se a sair do quarto e mantinha os olhos fixos na imagem de Jesus em um quadro na parede. Ao seu lado, o pároco tomava suas mãos e lhe confessava que a sua fé e determinação serviam de exemplo e de motivação para milhares de pessoas. Ao verem aquela senhora em sua cadeira a espera de Jesus, os corações dos desenganados, dos doentes, dos oprimidos se enchiam de esperança e de coragem.
Mas Dona Isaura não ouvia essas palavras. Absorta estava na imagem do quadro.
Foi quando então percebeu que os cabelos da imagem de Jesus balançaram suavemente.
Uma suave e perfumada brisa bafejou o seu rosto cansado e vincado pelas longas horas sob o sol. Os olhos do Cristo na imagem faiscaram e de sua boca algumas palavras escaparam.
O corpo de Dona Isaura tremeu e, como acordada de um sonho, ela voltou-se ao pároco e, apontando para o quadro, disse: - "Ele me falou que já voltou e que está entre nós. Rápido, vamos lá fora !" - e confessou : "Padre, acho que preciso de óculos novos !"
São Paulo, abril de 2008
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Crianças (dia das crianças 2003)
Sim, ainda somos todos crianças. Crianças na alma e crianças no pensar.
Como crianças, a curiosidade nos envolve e nos projeta para a frente, para descobrirmos este novo mundo que ao nossos olhos agora se descortina.
Como as pequenas criaturas, muitas vezes teremos medo e sentiremos vontade de voltar.
Como seres infantis, por muitas vezes desejaremos estar em outro lugar, em outro mundo, em outro trabalho.
Nós temos a capacidade de escolhermos a hora e o momento, o lugar e o espaço, os costumes e a cultura, mas não podemos escolher o tema de nosso aprendizado, sob risco de não bem sabermos escolhê-lo e, assim, ainda mais nos demorarmos no caminho.
A passos de criança, por vezes hesitantes, nos movemos. Mas não estamos, tampouco, sós.
Ombro a ombro seguem conosco milhares de outros. Alguns mais esclarecidos, outros mais confusos e inseguros. E muito podemos realizar no auxílio desses menos afortunados de conhecimento e convicção.
Envolva-os no amor fraternal; dirija-lhes palavras de incentivo e de ânimo. Mantenha-os no caminho correto o quanto puderes, sem jamais ferir seus desejos, sua liberdade, nunca impondo a eles a tua verdade.
Quando muitos se unem no bem é como a torrente de um rio cujas águas não conhecem obstáculos. Quando a força desses membros e os sentimentos desses corações abraçam o trabalho dignificante, nada pode detê-los a não ser a dúvida e o temor que encerram no peito.
Afaste a insegurança. Afaste o temor e lance, sem vacilar, seus braços ao trabalho redentor.
Estenda, confiante, tuas mãos aos que sofrem, pois não há tarefa mais bela ou mais singela que amar verdadeiramente teu irmão.
São Paulo, outubro de 2003
Como crianças, a curiosidade nos envolve e nos projeta para a frente, para descobrirmos este novo mundo que ao nossos olhos agora se descortina.
Como as pequenas criaturas, muitas vezes teremos medo e sentiremos vontade de voltar.
Como seres infantis, por muitas vezes desejaremos estar em outro lugar, em outro mundo, em outro trabalho.
Nós temos a capacidade de escolhermos a hora e o momento, o lugar e o espaço, os costumes e a cultura, mas não podemos escolher o tema de nosso aprendizado, sob risco de não bem sabermos escolhê-lo e, assim, ainda mais nos demorarmos no caminho.
A passos de criança, por vezes hesitantes, nos movemos. Mas não estamos, tampouco, sós.
Ombro a ombro seguem conosco milhares de outros. Alguns mais esclarecidos, outros mais confusos e inseguros. E muito podemos realizar no auxílio desses menos afortunados de conhecimento e convicção.
Envolva-os no amor fraternal; dirija-lhes palavras de incentivo e de ânimo. Mantenha-os no caminho correto o quanto puderes, sem jamais ferir seus desejos, sua liberdade, nunca impondo a eles a tua verdade.
Quando muitos se unem no bem é como a torrente de um rio cujas águas não conhecem obstáculos. Quando a força desses membros e os sentimentos desses corações abraçam o trabalho dignificante, nada pode detê-los a não ser a dúvida e o temor que encerram no peito.
Afaste a insegurança. Afaste o temor e lance, sem vacilar, seus braços ao trabalho redentor.
Estenda, confiante, tuas mãos aos que sofrem, pois não há tarefa mais bela ou mais singela que amar verdadeiramente teu irmão.
São Paulo, outubro de 2003
sábado, 26 de setembro de 2009
Mecânica celeste
Se a floresta é por demais escura, usa a tua luz interior. Alimente-a com tua fé e, logo, novos espaços se descortinarão frente a teus olhos.
Se o ruído dos animais te inspira temor, lembre-se que todos são igualmente criaturas de Deus e, o que Dele vem não pode te ferir.
Preocupa-te com cada um de teus passos. Deixa-te agasalhar em uma oração e sinta-te confortado pelas mãos do Senhor.
Se mantiveres passo largo, breve alcançarás uma clareira, onde em límpido regato poderás te refrescar e descansar.
Toda jornada é assim. Há momentos em que o temor nos contagia e nos domina mas, vencido este temor, a vida nos recompensa com suas bênçãos.
Somente alcança a paz aquele que dela se faz merecedor.
Somente segue em frente aquele que não se contenta apenas com os prazeres fugazes que a vida oferece.
Abre mão de algo que, no momento, parece muito bom e agradável para que num instante seguinte abraçar algo muito mais gracioso e significativo.
A vida nos oferece múltiplas oportunidades, diversos caminhos, diferentes situações.
Indistintamente, de modo mais rápido e leve ou de modo mais lento e pesaroso, todas nos levam ao Pai.
Do pó à poeira das estrelas. Tal é a mecânica celeste.
São Paulo, setembro de 2003
Pedir e obter
O que pede e aquele que obtém.
Aquele que obtém encontra amparo
na própria graça obtida.
Todavia, ambos não podem esquecer
que toda prece, toda rogativa,
todo pedido, toda oração,
encontra eco no mundo maior.
Pois no mundo maior há sempre
uma mão para amparar,
há sempre uma letra para ensinar,
há sempre uma palavra para consolar,
há sempre um gesto para curar.
Basta termos fé.
O que pede encontra amparo
na certeza do apoio de Deus.
na certeza do apoio de Deus.
Aquele que obtém encontra amparo
na própria graça obtida.
Todavia, ambos não podem esquecer
que toda prece, toda rogativa,
todo pedido, toda oração,
encontra eco no mundo maior.
Pois no mundo maior há sempre
uma mão para amparar,
há sempre uma letra para ensinar,
há sempre uma palavra para consolar,
há sempre um gesto para curar.
Basta termos fé.
São Paulo, agosto de 2006
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
De mãos dadas com Jesus
"Dê-me tudo o que tens e segue-me".
Não. Não foi isso que Jesus nos pediu. As riquezas, senão as da alma, pouco importam ao Mestre.
Capaz de transformar grãos de areia em palácios de ouro, Jesus preferiu transformar migalhas em pães e peixes para alimentar seus discípulos.
Mais que alimento para o corpo, Jesus nos fornece o alimento da alma, saciando a sêde de consolo e a fome de esperança dos que os seguem.
Então, reduza sua atenção aos tesouros materiais e siga o Mestre.
Ou melhor, não o siga.
Caminhe com Ele lado a lado, ombro a ombro, de braços dados, de mãos dadas, rumo ao lugar que o Pai reservou a ti.
São Paulo, maio de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Medicina da natureza
O brilho da estrela maior por entre as folhas do bosque.
O perfume das flores incensando o ar.
O ruído das águas do rio contra as rochas da corredeira.
Em contato com os elementos da natureza, mais que banquete a nossos sentidos, sentimos convite a harmonização, reflexão e introspecção.
O pássaro após longa longa jornada busca as margens de um lago tranquilo, onde encontra repouso e alimento.
A manada ao fim de extensa rota migratória detêm-se em verdes campos, procurando recuperar as energias.
De mesma sorte, saibamos nós aproveitarmos cada momento em contato com a natureza, onde a atmosfera é límpida e as energias mais suaves, para dela extrairmos os elementos necessários para nosso reequilíbrio, refazimento e para a cura de nossos males do corpo e da alma.
São Paulo, setembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Amparo de Deus
Enquanto você desperta e se prepara para ir trabalhar, em algum lugar um soldado esquadrinha os céus em busca de possíveis ameaças.
Não, ele não deseja nem espera que teu país seja atacado, mas não esmorece em sua tarefa.
Enquanto você relaxa após um dia de trabalho, não longe dali um médico e sua equipe permanecem de plantão em um hospital, prontos para atendê-lo.
Não, ele não deseja que adoeças, mas mantém-se inabalável em seu turno.
Durante todos os dias, em todos momentos do dia, a mão quente, paterna e carinhosa de Deus nos ampara e nos sustenta.
Não, ele não deseja nossa queda ou nossa ruína, mas seu amor por nós é infinito.
Ainda que esqueçamos o soldado vigilante, o médico dedicado, o bombeiro atento, o policial cuidadoso, jamais esqueçamos a presença de Deus junto a nós, porque ele jamais se esquece de nós.
São Paulo, maio de 2009
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Confiança
Aos trabalhadores do bem e aos obreiros do porvir nunca são demasiadas as mensagens de estímulo e conforto.
Se o sol das dificuldades abrasa teu rosto, refugie-se na sombra da cruz.
Se o cansaço assalta teu corpo, deite sua cabeça não na pedra fria, mas no colo macio do mestre Jesus.
Se a sêde do desânimo recai sobre teus lábios, refresque-os com as palavras do evangelho.
Confie, siga e jamais desista.
Todo gesto no bem é abençoado.
Antes que desses o primeiro passo, Deus, nosso Pai, já havia construído, pavimentado e arborizado larga avenida para tua jornada.
Cumpra teu caminho sem temor. O caminho que escolheste, o que desejaste e o que necessitas percorrer.
São Paulo, junho de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Luz da criação
Amigos, saibam que todos aqueles que oram, à cada palavra proferida, banhada nas bênçãos do coração, fazem brilhar uma nova estrela na escuridão da desesperança.
Saibam amigos, que todos aqueles que praticam a caridade, à cada gesto, à cada ação em favor dos menos favorecidos, acendem uma tocha na noite do desamor.
Em todos lugares onde o amor e a caridade de Jesus alcançam uma luz se faz presente, pois a luz é a energia primária da criação divina, força criadora e renovadora, responsável pelo estabelecimento e manutenção do Reino dos Céus.
São Paulo, abril de 2009
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